O governo do Estado do Mato Grosso do Sul informou que o Banco de Leite do Hospital Regional do Estado registrou no mês de fevereiro o menor número de doações de leite materno dos últimos seis anos, com apenas 28 litros doados, sendo o ideal de 70 a 100 litros por mês.

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O leite materno é essencial para as crianças prematuras e abaixo do peso internadas no Hospital, na UTI neo-natal, UTI Intermediária e CTI Pediátrico. De acordo com a nutricionista e responsável técnica do Banco de Leite, Fernanda Menezes, o leite materno não substitui o leite artificial vendido em farmácias ou drogarias.

“Esses bebês que estão internados no hospital precisam receber o leite materno, que possui todos os nutrientes necessários para recuperação deles. É também um leite de fácil digestão, não provoca reações alérgicas e não acarreta infecção intestinal nestes bebês. Já o leite artificial pode até ocasionar agravos na saúde”, explica a responsável pelo setor, de acordo com texto no site da Secretaria de Saúde do Estado.

O governo informa que qualquer mãe em período de amamentação do filho pode doar leite. A doação não traz prejuízo para a mãe ou para o bebê, porque não reduz a produção do leite. Quando a mulher amamenta seu bebê ou retira o leite para a doação, este processo estimula a produção da glândula mamária, produzindo mais leite.

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AE