Brinquedos não podem ser associados a lanches

No Brasil, 30% da população infantil sofre com o sobrepeso, dentre os quais metade sofre de obesidade.

Uma consulta pública da Anvisa (2006) ficou de levantar informações e sugestões para regular a publicidade de alimentos não saudáveis, mas o texto final ainda não foi publicado.

O condado de Santa Clara, nos Estados Unidos aprovou lei para proibir a venda de brinquedos promocionais associados a lanches que não sejam considerados nutritivos e saudáveis, declarando guerra às cadeias de fast food e à obesidade infantil. A ideia é não permitir que sejam vendidos com lanches que possuam alto teor de sódio, açúcar e gorduras. A lei se aplica às redes de lanchonetes que dão brinquedos em lanches destinados a crianças, desfazendo a associação entre comida e diversão.

No Brasil, a questão também já está sendo discutida. Em março de 2009 o Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma recomendação às lanchonetes para suspender as promoções que associam brinquedos colecionáveis ao consumo de alimentos. A ação é resultado de uma representação do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. Até o momento, a recomendação do órgão não foi atendida.

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