Estudo do Hospital do Câncer de Barretos mostra que a adesão de adolescentes em programas de vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) é grande quando feito em escolas. O levantamento foi apresentando nesta terça-feira durante o Simpósio Internacional de Papilomavírus Humano (HPV), promovido pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que discutiu o impacto da vacinação contra o HPV no Brasil, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Austrália. As informações são da Agência Brasil.

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“Houve uma aceitação muito alta dos pais mostrando que um programa de vacinação baseado em escola pode ser factível, pode ocorrer em nosso país”, disse o médico José Humberto Fregnani, um dos coordenadores da pesquisa.

No estudo, feito desde 2010 em 11 escolas de Barretos com cerca de 1,5 mil adolescentes, houve recusa em tomar a vacina em apenas 8% dos casos. O resultado é similar a projetos realizados na Austrália, por exemplo, onde a vacinação ocorre nas escolas e a taxa de aceitação é superior a 80%. Estima-se que quando a imunização ocorre apenas nos postos de saúde, a adesão ao programa fique entre 20% e 30%.

AE

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