Uma pesquisa, coordenada por Leonor Maria Santos, do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília, identificou um aumento de 255% na prevalência de obesidade mórbida na última década.

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Os resultados do estudo foram publicados em julho no jornal internacional Obesity Surgery.

Os pesquisadores brasileiros contam no artigo que utilizaram dados sobre cirurgias bariátricas obtidos no Sistema de Informações Hospitalares do SUS.

Diante dos resultados, a equipe considera que o aumento da obesidade mórbida é “alarmante” no Brasil, especialmente entre homens.

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Eles entendem que a adoção de medidas preventivas que visem retardar e prevenir essa epidemia silenciosa no país é urgente. Vale lembrar que obesidade mórbida é definida como índice de massa corporal (IMC) superior a 40 kg/m2.

Os pesquisadores apontam que houve uma taxa mais elevada no Sul nos primeiros levantamentos, mas a prevalência na região Sudeste alcançou o mesmo patamar. São nestas regiões que as cirurgias da obesidade, como são chamadas, estão mais concentradas.

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O SUS passou a cobrir a cirurgia bariátrica de obesidade mórbida em 1999, sendo que entre os anos 2000 e 2006 o número de procedimentos realizados aumentou em torno de seis vezes, passando de 2.500 cirurgias.