Aumenta o risco de doenças coronarianas em mulheres

coronianas110308.jpgAs mulheres conquistaram direitos sociais e políticos, chegaram ao topo das grandes empresas, aos postos de comando da administração pública e a importantes cadeiras nas universidades. Contudo, tiveram que mudar radicalmente o estilo de vida, comprometendo o bem-estar e a longevidade. Nunca as mulheres estiveram tão expostas ao infarto, doença tradicionalmente masculina. De acordo com o cardiologista José Roberto Barreto, antes da menopausa a incidência de doença coronariana ainda é inferior à observada no homem, mas após esse período torna-se igual e até maior.

Os vilões da história são os hábitos nada saudáveis que vieram no pacote da mudança de status obtidos por elas. Entre eles, a Organização Mundial de Saúde destaca três: a má alimentação, o sedentarismo e o tabagismo. De acordo com os especialistas, um infarto costuma ser construído ao longo dos anos, como resultado da obstrução coronariana causada pelo excesso de gordura – colesterol e triglicérides – no sangue, adquirida especialmente por hábitos alimentares.

Por se tratar de um processo silencioso, é fundamental que a mulher saiba reconhecer os sintomas do infarto: sensação de aperto no peito à altura do coração; dor intensa acompanhada por suor frio, náusea, vômito ou vertigem; reflexos da dor nos ombros, braços, mandíbula, costas ou abdome. Sempre é bom destacar que cada pessoa possui um nível de tolerância à dor e há casos de pacientes que, mesmo infartadas, não procuram imediatamente um atendimento emergencial. Mesmo parecendo um mantra, é fundamental repetir que a combinação de uma dieta saudável, aliada à prática de atividade física regular e ao abandono definitivo do cigarro compõem o caminho para se viver muito e bem.

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