O apoio familiar é o ponto fundamental para o paciente que tem o mal de Alzheimer. Há hoje no Brasil 1,2 milhão de pessoas com a doença. Ações para tratar os pacientes e colocá-los no meio social estão sendo promovidas em todo o País. A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) desenvolve um trabalho com o paciente e sua família.
Nas reuniões realizadas pela Associação, os pacientes são atendidos por fisioterapeutas e médicos presentes no local, e os parentes trocam experiências com outras pessoas, tornando o processo de cuidado da doença menos doloroso.
Todas as discussões que envolvem a doença foram tratadas ontem, durante a posse da nova presidente da Abraz Regional Curitiba, Joice Peters. Durante o evento, os profissionais da área da saúde e familiares de portadores da doença puderam trocar informações.
“O maior problema é a aceitação por parte da família”, explica Joice Peters. “O paciente sofre, mas tem a perda de memória e as complicações da doença. Já a família tem que passar por tudo, dando força, e na maioria das vezes, eles se desgastam muito.” A Abraz Regional Curitiba já atendeu 230 pessoas e atualmente trabalha com 85.
“Estão sendo realizadas várias pesquisas nos EUA para fabricação de novos remédios para a doença. Já existem quatro ou cinco medicamentos, mas ainda não é nada definitivo”, diz Lilian Alicke, presidente nacional da Abraz. Mais informações sobre a podem ser obtidas pelo telefone 0800-55-1906 ou no site www.abraz.org.br.