Neste fim de semana aumentou em 20% o número de atendimentos no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. A maioria dos casos foi de problemas respiratórios. A baixa umidade relativa do ar, em média 25%, foi um dos principais causadores do problema. Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) não chove desde o início do mês e não há previsão de precipitações significativas para os próximos dias.
Na semana passada a umidade relativa do ar em Curitiba esteve muito baixa. É necessário pelo menos 65% para que as pessoas sintam conforto e não tenham problemas de saúde. O pediatra do Hospital Pequeno Príncipe, Danilo Serqueira Leite, disse que o ar seco e a poeira causam crises de bronquite, renite, sinusite, entre outras. Além disso, os vírus também encontram um ambiente favorável para a sua reprodução. O rota-vírus, por exemplo, produz um estado gripal em que o paciente tem febre, dores musculares, vômito e algumas vezes diarréia.
Para se proteger, ele orienta que as pessoas mantenham os ambientes sempre ventilados. Quando o problema surgir, as pessoas devem procurar um médico. Se a gripe ou bronquite não for bem tratada, podem evoluir para uma pneumonia.
Chuva
Há mais de 30 dias não chove no interior do Estado e desde o início do mês na região de Curitiba. No entanto, esta semana, a umidade relativa do ar subiu para 60%. Segundo o meteorologista do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), Marco Antônio Rodrigues Jusevicius, a umidade aumentou porque as temperaturas ficaram mais amenas e também devido a uma frente fria fraca que passou no fim de semana pelo litoral.
Por enquanto, não há previsão de chuvas consideráveis em todo o Estado. Na quinta-feira, uma frente fria deve causar chuvas isoladas na Região Metropolitana. Segundo o meteorologista, essa situação já começa a preocupar os agricultores no interior do Estado. No último sábado, as temperaturas chegaram a 28,4ºC em Curitiba.
Segundo a assessoria de imprensa da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), por enquanto, o nível dos reservatórios estão dentro da normalidade. No entanto, é aconselhável que a população evite o desperdício de água.