De acordo com um estudo divulgado pelo Cisa – Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, o uso de álcool no período pré-gestacional é forte indicador do consumo durante a gravidez, podendo ocasionar uma série de anormalidades ao desenvolvimento fetal.

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O propósito do estudo foi identificar a prevalência e descrever o padrão de consumo de álcool por mulheres grávidas.

Segundo o levantamento feito nos Estados Unidos, 30,3% das entrevistadas beberam em algum momento da gravidez.

Dos três meses anteriores à concepção até o fim da gestação evidenciou-se a diminuição da prevalência de uso de álcool, da quantidade e freqüência de uso, do número de dias de consumo e do número de doses/dia.

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Esse índice foi influenciado por características sócio-demográficas e comportamentais, como faixa etária, nível de escolaridade, classe socioeconômica, etnia, intenção de engravidar, uso de cigarro durante a gestação, uso de álcool pré-gestação e já ter usado álcool nos três meses prévios à concepção.

Considerando-se que o uso de álcool durante a gestação não é seguro e, particularmente, perigoso ao desenvolvimento fetal, os autores sugerem que os profissionais de saúde adotem as medidas especiais, como investimento em medidas de prevenção que identifiquem e reduzam a exposição de álcool durante a gestação e aconselhamento, de mulheres sexualmente ativas e em idade gestacional, sobre o uso de métodos contraceptivos confiáveis, planejamento da gravidez e interrupção do consumo de álcool antes de engravidar.

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