Cada vez os atletas têm mais recursos tecnológicos à disposição, como roupas confeccionadas em tecidos que favorecem à prática desportiva e, até mesmo, calçados voltados ao melhor desempenho de acordo com a necessidade – velocidade, impulso, resistência.
Além disso, a preparação física também vem ganhando cada vez mais cuidado e refinamento.
Os treinamentos, que antes eram resolvidos apenas com o acompanhamento e aval de um treinador, agora ganham novo status e avaliação permanente de uma equipe multidisciplinar.
Cardiologistas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos.
Esse apoio, aliado a um trabalho incansável e disciplinado do atleta para superar marcas, leva desportistas a atingirem melhores desempenhos a cada competição. “Apesar de tudo os atletas são humanos e capazes de desenvolver doenças como qualquer outro. Eles não são semideuses”, reforça o cardiologista Luiz Gustavo Marin Emed, responsável pelo setor de medicina esportiva do Hospital Cardiológico Costantini.
Os atletas devem passar por avaliações periódicas, como teste de ergoespirometria, ecocardiografia e testes de lactato em campo. Desta forma, é possível verificar se estão aptos do ponto de vista cardiovascular para iniciar a prática de atividade física e orientados quanto ao melhor método de treinamento.