25% das gestantes perdem o desejo sexual

A pesquisa observou que 89% das mulheres não relataram a seu médico dificuldades na vida sexual nessa fase. Um quarto delas disse recear que a penetração vaginal prejudicasse a gravidez, entretanto, apenas três das participantes suspenderam completamente as relações sexuais até o nascimento do bebê.

Em relação às “modalidades sexuais” mais praticadas, quase todas as mulheres sexualmente ativas durante a gravidez, informaram o coito vaginal, 38% relataram sexo oral, 20% relataram a masturbação e 7% praticaram o coito anal. 

Em relação às diferenças por trimestre, 55% das mães disse ter reduzido a atividade. Apenas 10% admitiram manter mais relações nesta altura do que nos outros períodos. O primeiro trimestre é o de maior atividade sexual (45%), seguido do segundo trimestre (36%).

Os médicos advertem que em uma gravidez sem riscos, as relações sexuais não trazem quaisquer problemas. O medo mais comum entre os casais é a penetração, pois muitos temem que o pênis machuque o bebê. Porém, isso é impossível; o feto no útero fica protegido por uma boa camada de músculos e é fechado por uma mucosa em sua entrada. Outro mito é o de que as contrações da vagina provocadas na hora do orgasmo possam acelerar o momento do trabalho de parto.