Viva bem, do outro lado do mundo

Já faz alguns anos que países como os Estados Unidos, Canadá e alguns europeus estão perdendo espaço na preferência de quem busca uma experiência de estudo e trabalho no exterior. Austrália e Nova Zelândia despontam como destinos interessantes para os estudantes, não só pela qualidade de vida e menor custo, como também pela natureza exuberante que convida os jovens a serem também um pouco turistas.

O clima é outro ponto favorável, já que é bem semelhante ao brasileiro. ?Na Nova Zelândia é um pouco mais frio, mas a Austrália tem o clima de Florianópolis?, diz Maurício Pucci, que viveu a experiência de ser estudante na Austrália e, em onze anos, já levou mais de cinco mil estudantes para a Oceania. Ele é o diretor-geral da Information Brazil, empresa especializada em intercâmbio cultural, com sede na Austrália e Nova Zelândia.

Segundo Maurício, para estudar e trabalhar nesses países o investimento inicial é de cerca de R$ 14 mil, que inclui gastos com passagens aéreas, curso de inglês com duração de três meses e meio, acomodação por pelo menos um mês em casa de família e uma sobra para começar a vida por lá.

Na Austrália, o estrangeiro pode trabalhar, no máximo, vinte horas por semana, o que lhe rende 300 dólares australianos (um dólar australiano vale R$ 1,60). ?O estudante vai gastar uns 100 dólares com aluguel de um apartamento de dois quartos dividindo com três pessoas; 50 dólares com alimentação, 30 dólares com transporte e mais uns 20 dólares com contas como água e luz?, calcula Maurício. ?Sobram uns 100 dólares, que ele pode guardar ou gastar no que quiser?, completa.

A Information Brazil leva aproximadamente cem estudantes por mês aos dois países. Eles têm de vinte a trinta anos e vão trabalhar principalmente em bares, restaurantes e hotéis, ganhando salários de 15 a 25 dólares australianos por hora.

Assistência

Além de encaminhar o estudante para uma escola – a empresa é parceira de mais de cem instituições de ensino a Information Brazil orienta, ainda no Brasil, sobre questões práticas que serão importantes para o jovem quando ele já estiver no país escolhido. ?Nós recomendamos, por exemplo, que eles levem camisetas e calças pretas, que são as roupas mais adequadas para trabalhar atrás de um balcão de bar ou como garçom em um restaurante?, explica Maurício Pucci.

O consultor informa também que é importante o intercambista levar uma ou mais cartas de referência de algum restaurante brasileiro. Isso facilita na hora de procurar um emprego lá do outro lado do mundo. As cartas devem ser escritas em inglês. Já, para a Austrália, a empresa orienta como deve ser escrito o currículo a fim de se conseguir uma vaga no mercado de trabalho e dá assistência para que o estudante obtenha o número de carteira de trabalho, que lhe dará o direito de exercer alguma função profissional naquele país. Depois disso, o próximo passo é trocar o visto de estudante para o de trabalho para estender a permanência de quem tiver interesse em ficar mais tempo por lá, que é o que acontece, na maioria das vezes.

De acordo com Maurício Pucci, há uns cinco anos a permanência dos estudantes brasileiros era de seis meses, hoje passou de um ano, e muitos ficam até dois anos. ?A situação financeira no Brasil não está fácil e lá eles moram perto da praia e têm uma qualidade de vida maravilhosa?, justifica.

Maurício vai ministrar uma palestra amanhã, às 17h, em Curitiba, sobre a vida de um intercambista na Austrália ou Nova Zelândia. Será na cobertura do Edifício Profissional Batel Center, no Batel. Inscrições gratuitas.

No Paraná, a Information Brazil é representada pela Kirra Viagens, situada na Rua Silveira Peixoto, 1.040, conjunto 104, Batel, em Curitiba. Telefone: (41) 3015-2580. Mais informações: www.informa tionbrazil.com.au.

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