Antes de embarcar para a Europa, o melhor é pesquisar e descobrir como visitar mais museus sem gastar muito. Isso porque, além de muitas instituições funcionarem com entrada franca, outras oferecem pelo menos um dia de entrada gratuita. Sem contar as diversas promoções para estudantes. A Comissão Européia de Turismo selecionou algumas dicas para quem está de malas prontas para o Velho Continente. Confira.
Alemanha
Em toda a Alemanha, quase todas as cidades oferecem uma longa noite em museus uma vez ao ano. Os museus locais abrem suas portas toda a noite e suas cidades oferecem transporte coletivo de um museu ao outro. Algumas delas proporcionam até programas culturais adicionais, como bandas de música, curtas obras de teatro e artistas de rua até o amanhecer. Abaixo segue a lista das principais cidades e datas para as noites nos museus deste ano:
Karlsruhe: 4 de agosto -http://www1.karlsruhe.de/Tourismus. 18 de agosto – www.potsdam-tourism.com. Kiel: 31 de agosto – www.kiel-tourist.de/e. Koblenz: 1 de setembro – www.koblenz.de/touristik-kultur/stadtrundgang-e. html Stralsund: 1 de setembro -www.stralsundtourismus.de. Dortmund: 15 de setembro -www.dortmund-tourismus.de Goerlitz: 15 de setembro – www.goerlitz-tourismus.de (apenas em alemão)
França
No Museu d?Orsay, em Paris, a entrada é franca em todo primeiro domingo do mês. |
Na França, são mais de quatro mil museus, quarenta mil monumentos e dez mil castelos abertos ao público. Em Paris, 18 museus são gratuitos o ano inteiro como o Musée Carnavalet, que conta a história da cidade. Os menores de 18 anos têm acesso livre a todos os museus e monumentos nacionais o ano inteiro. Os maiores de idade têm entrada franca todo primeiro domingo do mês, inclusive no Louvre, no Museu d?Orsay e no Castelo de Versalhes. Para quem não viaja à França nessas datas, uma idéia original é comprar o passe Paris Visite, que oferece descontos nos principais museus da capital, além de dar acesso livre à malha de transporte parisiense (de um dia, que custa 8,5 euros, até cinco dias, ao preço de 27,2 euros). Mais informações no site www.franceguide.com.
Irlanda
Na Irlanda, os seguintes museus têm entrada franca: Museu Nacional (www.museum.ie), Belas Artes Nacional (www.nationalgallery.ie), Museu Irlandês de Arte Moderna (www. modernart.ie), Museu Chester Beatty (www.cbl.ie), Museu Nacional, Turlough Park, Mayo (www.museumsofmayo.com), Museu da Cidade de Galway (www.irelandwest.ie) e Galeria de Arte Crawford, em Cork (www.crawfordartgallery.com). Outras maneiras de economizar são tentar um passe de descontos para 130 das melhores atrações turísticas na Irlanda, representando descontos no valor de 400 a 500 euros, em www.cultureheritageireland.com, ou ainda obter entradas grátis em 30 museus e atrações na capital, Dublin, pedindo o Passe de Dublin no balcão do departamento de turismo no aeroporto da cidade (www.dublinpass.ie/dublinpass).
Polônia
Já na Polônia existem três museus que oferecem entrada franca e estão relacionados com a martirologia: Museu Auschwitz Birkenau, na cidade de Oswi; Museu Majdanek, na cidade de Lublin, e Museu Stutthof, na cidade de Sztutowo. Além disso, todos os museus na Polônia, como em toda a Europa, não cobram entrada durante um dia escolhido pelos próprios diretores. Os estudantes do mundo inteiro têm descontos nos museus da Polônia, que variam de 30% a 50%.
Portugal
Com o LisboaCard, entrada gratuita na Torre de Belém. |
Quem vai para Portugal e pretende ficar alguns dias em Lisboa deve adquirir o LisboaCard para visitar museus e monumentos sem pagar nada, em qualquer época do ano. Entre eles, Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém e Palácio Nacional da Vila de Sintra. O LisboaCard também garante descontos bem atraentes em outros locais, como 50% sobre o valor do ingresso no Planetário Calouste Gulbenkian e 15% no Oceanário de Lisboa. Até 31 de março do ano que vem, o LisboaCard para um dia custa 14,85 euros; para dois dias, 25,50 euros e para três dias, 31 euros. Para crianças, a metade do valor. Além de funcionar como passe livre para museus, o LisboaCard permite livre acesso ao transporte público, incluindo ônibus, elevadores elétricos, metrô e os ônibus interurbanos que levam a Sintra e Cascais.
Reino Unido
Turista não paga na National Gallery, em Londres. |
No Reino Unido, o caminho é livre para quem aprecia arte. Londres tem mais de 200 museus e, em pelo menos 60 deles, os visitantes não pagam nada para admirar o acervo permanente. É o caso, por exemplo, do Museu Britânico, Museu de História Natural, Victoria & Albert Museum, National Gallery e Tate Modern. Mas, a entrada franca não é privilégio apenas da capital da Inglaterra. Liverpool, que está comemorando o 800.º aniversário este ano, tem a maior concentração de museus depois de Londres e a entrada é gratuita em boa parte deles. Na Escócia, os museus costumam dispensar os visitantes de pagar ingresso aos domingos a partir das 14h: é assim no Royal Museum, National Gallery of Scotland e Scottish National Portrait Gallery. Mais informações no site www.visitbritain.com/br.
Suíça
Philipp Giegel/Swiss-Image |
Na Suíça, o Swiss Pass dá acesso a mais de 400 museus. |
Na Suíça, desde o ano passado, o Sistema de Transporte Suíço oferece uma série de vantagens aos turistas que visitam o país com o Swiss Pass. Para os apreciadores de cultura, o bilhete permite simultaneamente acesso a museus, proporcionando entrada franca em mais de 400 museus e exibições na Suíça. Esta seleção inclui alguns dos mais famosos museus do país, como o Museu ao Ar Livre de Ballenberg; o Museu Olímpico, em Lausanne, e a maior exposição mundial de Paul Klee, em Berna, projetada pelo renomado arquiteto italiano Renzo Piano. Ao mesmo tempo, o Swiss Pass permite que os turistas viajem ilimitadamente em trens, ônibus e barcos, assim como nos transportes públicos em todas as cidades do país. Com este atraente recurso, os turistas viajam a bordo de meios de transportes confortáveis e pontuais, em uma malha com conexões perfeitamente integradas entre si. Mais informações em www.myswitzerland.com.