Viagem é estímulo para funcionários

v_incentivo.jpgCom um tempo de permanência na memória dos contemplados por até dez anos, a viagem de incentivo é uma ferramenta muito eficiente quando o objetivo é motivar e reconhecer funcionários, clientes, distribuidores e os mais variados públicos. Viagem está no topo da lista de preferências de premiação de uma campanha de incentivo. É sonho. Um verdadeiro objeto de desejo. E motivos não faltam para tanto. Em primeiro lugar, tal premiação permite às pessoas viajarem com um roteiro diferenciado, cortesias, presentes e surpresas, o que não acontece em uma viagem comum, dessas que se compra em agências de turismo. Em segundo lugar, os destinos são, na maioria das vezes, inusitados. Os hotéis são de alto padrão; os restaurantes, de primeira e as visitas (a museus, parques etc.), normalmente não têm fila, porque são praticamente exclusivas para o grupo.

Mas o que é exatamente uma viagem de incentivo? Trata-se, antes de tudo, de uma poderosa ferramenta de marketing, que serve tanto para motivar pessoas, como para fidelizá-las, fixando na mente dos contemplados a marca responsável pelo prêmio e reconhecimento. Essas viagens são diferentes e elaboradas sob medida, para motivar e/ou reconhecer os participantes por motivos previamente especificados, como o aumento nos níveis de performance, por exemplo.

Além disso, por ser uma premiação, um reconhecimento ao talento e desempenho de pessoas, o residual é muito maior, ou seja, se uma viagem comum fica por muito tempo na memória, uma viagem de incentivo pode ser lembrada pelo premiado por até dez anos. Imagine dez anos mostrando fotos, vídeos, souvenirs, contando histórias engraçadas, emocionantes e o melhor: falando direto da empresa que ofereceu.

Segundo Jorge Medauar Jr., diretor de criação da Incentive House, empresa de marketing de relacionamento do Grupo Accor que realiza viagens de incentivo há vinte anos, há bons motivos para que as viagens de incentivo sejam desejadas por dez entre dez empresas e por dez entre dez participantes de campanhas de incentivo. ?Todo mundo gosta. Do mais alto executivo ao vendedor, todos sonham em arrumar as malas e partir. Em grupo ou acompanhado.

Para o Brasil ou para o exterior. Praia ou campo. Não importa. Viagem de incentivo é incentivo puro. É reconhecimento no mais alto estilo?, diz o executivo. Se as viagens são boas para quem viaja, podem ser melhores ainda para quem oferece, porque, depois de uma viagem bem-sucedida, as empresas passam a ter parceiros, funcionários e clientes muito mais satisfeitos, motivados, fiéis e, claro, se esforçando para descolar outra viagem.

Destino certo

Jorge Medauar Jr. revela um segredo: é muito importante saber adequar a viagem e os passeios ao público, sobretudo para não causar constrangimentos. ?Para se ter uma idéia, certa vez, uma empresa mandou vendedores de concessionárias de veículos para um cruzeiro pelas ilhas gregas. A viagem foi maravilhosa até a parte do cruzeiro, mas quando eles chegaram às ilhas… a decepção foi total. Simplesmente porque o destino não era adequado ao perfil do público?, conta o diretor.

Segundo Jorge, por incrível que possa parecer, a frase mais repetida pelos premiados era: ?A gente não veio aqui para ver pedra, veio??. ?Quer dizer: as ilhas gregas não era, definitivamente, o que aquela gente sonhava. O melhor para eles seria, por exemplo, um resort no Nordeste. Até podia ser um cruzeiro, desde que fosse desses rápidos, pela costa brasileira?, comenta.

Segmento reconhecido

Atualmente, o segmento de viagens de incentivo já é reconhecido pela Embratur, que lançou, em outubro de 2003, durante a feira da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), material promocional para turismo de incentivo, incluindo produtos que estarão disponíveis em feiras e em ações promocionais no exterior.

Para a Organização Mundial de Turismo (OMT), até o ano de 2020, a quantidade de viajantes no mundo deve chegar a R$ 1,6 bilhão e os segmentos turísticos que indicam vocação para crescer nessas duas décadas são: o de eventos, o de incentivo e o de aventura. Só a Incentive House embarcou, nos últimos três anos, mais de mil passageiros para destinos tão diversos como a Copa do Mundo na Ásia (Japão/Coréia), safáris na África do Sul e exploração da natureza em Bonito, no Mato Grosso do Sul, entre outros. No primeiro quadrimestre de 2003 realizou doze projetos de viagens de incentivo; já no primeiro quadrimestre de 2004, a Incentive House realizou dezesseis projetos, o que representou um crescimento de 30%.

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