Curitiba será uma das cidades objeto de pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que acaba de assinar um convênio com o Ministério do Turismo para realização de um estudo de diagnóstico nas cidades candidatas à sede da Copa de 2014. Além da capital, serão foco da pesquisa as cidades de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife-Olinda (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Fruto de um convênio no valor de R$ 865,8 mil (R$ 786,8 mil parte do Ministério e o restante da FGV), o estudo terá a duração de 12 meses e irá identificar, por exemplo, áreas prioritárias para receber investimentos públicos e privados e para melhorar a capacidade de acolher os turistas.
?Com o convênio que acabamos de assinar, os pesquisadores da FGV vão direcionar o olhar para intervenções necessárias, levando em conta as exigências específicas do turismo para o evento mundial?, explicou a ministra do Turismo, Marta Suplicy, durante o Seminário Internacional: Perspectivas e Desafios para o Turismo Copa 2014, realizado na semana passada.
Segundo o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo, José Evaldo Gonçalo, estão previstos investimentos em diversos segmentos como mobilidade e acessibilidade (aeroportos, estradas, transporte urbano, sinalização e infra-estrutura urbana), hospedagem (ampliação de leitos, qualificação dos empreendimentos e promoção de investimentos) e qualificação (receptivo/idiomas, fortalecimento institucional e certificação). ?O maior desafio é dotar o Pais de infra-estrutura suficiente para receber o evento, além de proporcionar alojamento, mobilidade, segurança para milhões de turistas e para 32 equipes e suas comitivas no prazo de um mês?, afirmou José Evaldo.
Entre os benefícios que o País alcançará com a Copa de 2014 estão: geração de empregos diretos e indiretos, aumento do fluxo de turistas, atração de investimento estrangeiro, revitalização de áreas urbanas e ampla divulgação no exterior. Até o momento, estão estimados investimentos, entre obras do PAC e outras ações, R$ 8,5 bilhões em mobilidade, acessibilidade e qualificação. Segundo o secretário, o investimento em hospedagem é de responsabilidade da iniciativa privada.