Miami, na Flórida, é a porta de entrada de muitos brasileiros nos Estados Unidos, principalmente quando se trata da primeira visita no país da América do Norte. As praias, a vida noturna agitada, opções culturais e os paraísos das compras fazem a fama de Miami.

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A cidade é a mistura na dose certa entre todos estes elementos. É possível fazer diferentes atividades todos os dias em Miami, que praticamente adotou o português como a terceira língua da cidade, atrás do inglês (oficial) e do espanhol, falado amplamente devido ao grande número de imigrantes latinos.

Lógico que saber um pouco de inglês ajuda. Toda a sinalização nas ruas, por exemplo, está na língua oficial dos Estados Unidos. Mas ninguém passa aperto em Miami.

Em centros comerciais e pontos turístico, basta ouvir o português que muitos vendedores e funcionários já se esforçam para falar de maneira que o turista brasileiro entenda.

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“Há predominância do espanhol, mas muitas pessoas estão procurando aprender o português”, conta Melina Martinez, diretora de relações com mídia latino-americana da Greater Miami Convention & Visitors Bureau.

Não é por um acaso. O Brasil é o principal mercado de turistas estrangeiros em Miami. Somente no ano passado, a cidade recebeu 690 mil brasileiros, que gastaram US$ 1,5 bilhão na cidade.

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O gasto por pessoa fica em torno de US$ 2 mil, com uma estadia média de sete dias. O perfil do turista brasileiro é um pouco diferente em relação aos visitantes de outros países: metade dos turistas fica na casa de parentes em Miami e arredores. Os outros 50% se hospedam em hotéis.

Informações para o planejamento da viagem para Miami podem ser encontradas no site www.miamiand beaches.com.

Divulgação
Ocean Drive é repleta de restaurantes e bares que ocupam as calçadas.

Primeira viagem

Por todo este contexto, Miami se torna uma boa opção para a primeira viagem aos Estados Unidos. É fácil andar pela cidade, seja a pé, de ônibus ou de carro, além da quantidade enorme de sinalização e da facilidade em se obter informações.

Quem está indo com pacote de turismo provavelmente já terá o traslado entre aeroporto e hotel, além de city tours e outros tipos de transporte para pontos turísticos e programação já previamente definida no roteiro.

Quem vai por conta ou quiser ter mais liberdade para circular, pode optar pelo aluguel de carros, o que pode ser feito ainda no aeroporto. Na área do desembarque, há sinalização específica indicando a área onde estão as locadoras.

Este espaço tem a cor pink, o que facilita ainda mais a visualização. É preciso prestar atenção na documentação necessária, incluindo a carteira de motorista emitida no Brasil.

Também é possível andar de maneira tranquila utilizando o transporte público. Há opções que saem diretamente do Aeroporto Internacional de Miami para diferentes áreas da cidade.

Outra maneira de se locomover é com o Metrorail, o metrô elevado, que também tem uma rota entre o aeroporto e a região de Downtown Miami (centro da cidade). Mais informações no site www.miami-airport.com /bus_and_rail_info.asp.

Os ônibus são opções para deslocamento entre os pontos turísticos, mas precisa prestar atenção sobre troca de linhas, principalmente em áreas mais distantes. “Com os motoristas dos ônibus é preciso falar um pouco de inglês. Uma opção é escrever em um papel o nome do lugar aonde você quer ir e pedir para ele avisar quando chegar”, ensina a agente, de viagem Geny Zveiter, que atua em Miami. É bom levar dinheiro trocado. A passagem custa US$ 2,75.

Outra maneira de circular é o ônibus turístico de dois andares, operados por empresas específicas que cobram um valor único por dia. É o mesmo sistema do ônibus de dois andares de Curitiba.

A jornalista viajou a convite da American Airlines, The Setai Hotel Miami Beach e Greater Miami Convention & Visitors Bureau.