O Museu do Futebol – instituição do Governo do Estado de São Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu – oferece no dia da Consciência Negra, 20 de novembro, atividades focadas na história da aceitação de negros, mulatos e mestiços no futebol.
O futebol, trazido ao Brasil sete anos após a abolição dos escravos por membros da elite branca, demorou a aceitar atletas negros em seus clubes. Proibia-se “a presença de trabalhadores braçais”, ou seja, os menos-afortunados, a população que não pertencia à aristocracia da época. Contudo, o esporte foi ganhando em popularidade e os campos tiveram de ampliar seus limites para um mar de diversidade cultural.
Por meio de fotografias, vídeos e experiências sensoriais, o museu vai mostrar essas passagens da nossa história. Afinal, no nosso futebol não faltam polêmicas, paixões e diversidades.
Jogos e contação de história também fazem parte da programação. A atividade Mapa Mundi pretende levar o público uma reflexão sobre assuntos como o caráter comercial adquirido pelo futebol no século XXI. Já a contação de história é baseada no texto criado pelos educadores do Museu e terá duas intervenções diárias, às 11 e 14 horas.