Festival de Ópera destaca Belém

Quem visitar Belém do Pará entre 7 de agosto e 4 de setembro, além de conhecer os encantos da maior cidade do Norte brasileiro, também poderá assistir a espetáculos musicais de primeira qualidade e, ao mesmo tempo, ver as principais atrações turísticas da cidade em plena utilização. É que, nesse período acontecerá o Festival de Ópera do Theatro da Paz 2003, realizado pelo governo do Pará, por meio da Secretaria de Cultura, e produzido pela São Paulo ImagemData.

O festival reúne quatorze diferentes eventos artísticos -óperas, recitais de piano e canto, palestras, lançamento de livro e concertos sinfônicos – e será realizado não só no histórico teatro, como também no Núcleo Cultural Feliz Lusitânia, recentemente inaugurado, à beira do Rio Guamá.

O festival será encerrado no dia 4 de setembro, em grande estilo, com um concerto ao ar livre no complexo Feliz Lusitânia, apresentado pela Orquestra do Theatro da Paz, pelo Coral Marina Monarcha e por cantores do festival, sob regência do maestro Barry Marcel Ford.

Os ingressos têm preços populares, que variam entre R$ 4 e R$ 30. Eles já estão à venda e podem ser adquiridos, em todo o Brasil, pelos telefones do Theatro da Paz – (91) 212-7915 e 212-8147 -, pelo site www.theatrodapaz.pa.gov.br ou ainda enviando um e-mail para theatrodapaz@supridados.com.br.

Turismo

Além da música de qualidade apresentada no Festival de Ópera do Theatro da Paz, os visitantes da Cidade das Mangueiras ainda têm muitas outras opções para o turismo na cidade. Às margens do Rio Guamá, a Estação das Docas é uma ótima pedida para quem quer apreciar a paisagem sentindo a brisa quente vinda do rio nos tempos de verão do Norte do País.

A Estação das Docas consiste em três antigos armazéns desativados do porto que foram restaurados com lojas, restaurantes, cinema e bares com música ao vivo, em quinhentos metros de orla. Ainda na margem do rio, há o Mercado Ver-o-Peso, uma imensa feira portuária, onde dezenas de embarcações vindas de diversas partes da região atracam para descarregar as centenas de tipos de peixes e frutas vendidos pela cidade e no próprio local.

Não se pode deixar de visitar o mercado de ervas, no qual as vendedoras dizem ter remédio para qualquer tipo de problema, reforçando as lendas e mitos amazônicos.

Um passeio pelas praças da República e Batista Campos pode ser muito refrescante, acompanhado de uma água de coco vendida por R$ 0,50. As ruas e praças arborizadas da cidade não deixam esquecer que Belém é uma capital amazônica. Outro local imperdível é o Pólo Joalheiro, construção de 1749 que já foi convento, depósito de pólvora, quartel, cadeia pública e penitenciária. Durante o ano passado foi reformado e hoje sedia o Museu de Gemas, a Oficina de Jóias e a Casa do Artesão. A oficina de jóias é cercada de vidros, através dos quais os visitantes podem ver o trabalho de designers amazônicos lapidando pedras preciosas.

A antiga residência oficial dos governadores, conhecida como Parque da Residência, também é um ponto turístico muito visitado. Abriga um orquidário, um anfiteatro, restaurante e uma sorveteria de frutas regionais instalada dentro de um vagão de trem do século XIX. A residência fica a apenas uma quadra do Museu Goeldi, um pedaço de floresta no meio da cidade que abriga exemplares da biodiversidade amazônica. Outro pedaço de floresta também é o Bosque Rodrigues Alves, que fica em uma avenida movimentada, a Almirante Barroso, facilmente esquecida quando se está lá dentro.

A avenida já é metade do caminho para quem quer tomar um banho de rio em Mosqueiro, uma ilha que possui 27 praias de água doce, com ondas, a menos de trinta minutos de Belém. A culinária paraense também é outro atrativo da região e seus cheiros e sabores são indescritíveis. O pato no tucupi, o tacacá e a maniçoba são apenas alguns exemplos dos sabores exóticos que a capital paraense pode proporcionar em qualquer esquina ou restaurante da cidade.

Pontos turísticos

– Estação das Docas -Boulevard Castilho França, telefone (91) 212-5525. Aberto até as 3h da madrugada de quinta a sábado e até 1h de domingo a quarta-feira. Lojas e barracas de artigos típicos fecham às 23h. Fechado na segunda-feira.

– Museu Emílio Goeldi -Avenida Magalhães Barata, 376, telefones (91) 249-0234 / 249-0163. Aberto das 9h às 12h e das 14h às 17h (terça a quinta), das 9h às 12h (sexta) e das 9h às 17h (sábado e domingo).

– Museu de Arte Sacra -Praça Frei Caetano Brandão, s/n.º, Cidade Velha, telefone (91) 219-1150.

– Mercado Ver-o-Peso – Boulevard Castilhos de França, s/n.º, Centro.

– Theatro da Paz – Avenida da Paz, s/n.º, Praça da República, telefone (91) 224-7355. Visitas monitoradas de segunda a sexta das 9h30 às 17h30 e aos sábados pela manhã. Preço: R$ 4 (estudante tem direito a meia entrada).

– Parque da Residência – Avenida Magalhães Barata, 830, bairro de São Braz, telefone (91) 219-1200. Aberto de terça a domingo, das 9h às 23h.

– Bosque Rodrigues Alves -Avenida Almirante Barroso, 2453, bairro Marco, telefone (91) 276-2308. Aberto de terça a domingo, das 8h às 17h.

Onde ficar

– Hilton Hotel – Avenida Presidente Vargas 882, telefone (91) 217 -7000

– Hotel Regente – Avenida Gov. José Malcher 485, telefone (91) 241-1222

– Hotel Sagres – Avenida Governador José Malcher 2927, telefone (91) 266 2222

– Hotel Beira-Rio – Avenida Bernardo Sayão 4804, telefone (91) 249-7111

– Hotel Vila Rica – Avenida Júlio César 1777, telefone (91) 257-1522.

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