Antes de tudo, o motorista deve planejar a viagem. Tem que colocar no papel o itinerário, distância a ser percorrida, quantas bagagens vai levar e em que período a viagem vai acontecer. Conhecendo a realidade da viagem, fica mais fácil se preparar para qualquer imprevisto, como a mudança de tempo no meio do caminho. “É totalmente diferente fazer uma viagem com tempo seco do que com chuva e neblina. É importante saber que tipo de condições vai encontrar na estrada até mesmo para se preparar psicologicamente”, comenta Marcelo Belão, gerente de atendimento ao usuário da Ecovia, concessionária responsável pela BR-277 entre Curitiba e o litoral paranaense.
O condutor deve ainda prestar atenção na capacidade do veículo. Nada de colocar bagagem ou gente demais dentro do carro. “O respeito à lotação máxima é uma questão de segurança”, salienta Belão. O excesso de peso ainda força o veículo, podendo causar problemas no meio da viagem. A subida da serra, no caso a viagem entre as praias paranaenses e Curitiba, requer atenção do motorista. Os cuidados que foram tomados na ida devem ser reforçados no retorno. “O motorista também vai encontrar o trânsito mais carregado. Pode parecer algo bobo, mas é preciso abastecer o carro. Às vezes o carro está com um quarto do tanque e a pessoa acha que dá. Mas enfrenta congestionamento e liga o ar condicionado no máximo. E pode ficar parada na estrada”, ressalta Belão.
De acordo com ele, é melhor não forçar o carro quando aparecem os primeiros sinais de desgaste da viagem, como o aumento da temperatura. Muitas vezes é melhor parar e esperar um pouco para depois retomar a viagem. O motorista também pode guardar os números dos telefones de emergência. O da Ecovia é o 0800-410277; da Polícia Rodoviária Federal, 191; e da Polícia Rodoviária Estadual, 198. “Quem está em uma viagem longa deve parar para descanso a cada duas horas e meia”, afirma Belão. E, junto com isto tudo, é preciso respeitar as leis de trânsito para garantir uma viagem segura.