Embarque numa viagem pelas diferenças

O conceito de Babel fica claro quando, em Londres, você encontra um grupo composto por pessoas que não faz a mínima ideia de onde vêm. A confusão de línguas está só começando, e é melhor acostumar-se.

Durante os próximos dias você terá de conviver com ela. Terá de se comunicar, trocar informações, conhecer o jeito como cada um fala, a cultura em que cada um vive, as gírias. Acredite: será um desafio. Mas também uma experiência incrível.

Fazer uma viagem com um grupo de estrangeiros pode até não parecer algo tão diferente assim. Só até você chegar lá. Propostas como essa são bastante comuns em países da Europa, por exemplo, e costumam atrair principalmente australianos, canadenses e americanos.

Os latinos não entram com a mesma força. Por aqui, a ideia de viajar com grupos como Contiki e Top Deck (que têm exatamente esta proposta, de reunir um grupo proveniente não se sabe de onde) não é tão comum, talvez por causa da língua – falar inglês é quase fundamental para o bom aproveitamento da viagem, já que tanto guias como participantes se comunicarão com você dessa forma.

Mas vale cada minuto. O encontro em Londres, cidade de onde sai a maior parte dos tours pela Europa, reserva verdadeiras surpresas. A viagem está só começando, e isso não vale apenas para o plano físico. É uma viagem pelas diferenças.

Há diversos tipos de roteiros que contemplam apenas um ou vários países. O tempo de duração também depende da sua disponibilidade (e do seu dinheiro). Há tours de oito dias ou de mais de um mês. No caso dos europeus, os mais comuns costumam contemplar países como Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Holanda, Grécia.

Também há opção de percorrer os países do leste ou mesclar roteiros rodoviários com cruzeiros (no caso das Ilhas Gregas, por exemplo). Resumindo, é possível viajar por quase todo o continente a um custo-benefício bem razoável – até porque boa parte das refeições já está inclusa no preço quando você fecha o pacote.

Do ponto de vista prático, tours como o Contiki são interessantes principalmente para quem viaja sozinho, ou com um amigo, e está disposto a se submeter a horários, programações intensas e gosta de botar o pé na estrada.

Desvantagens: dorme-se pouco (se é que isso realmente importa) e cansa-se muito. Além disso, ponto negativo para quem pretende ficar vários dias em um só lugar. Nesses roteiros geralmente as estadas em cada cidade são curtas.

Mas há vantagens também: você faz amigos que podem durar por muito tempo e curte as atrações turísticas, baladas e passeios de forma intensa. Viajando de ônibus, não perde nenhum detalhezinho do roteiro e, de quebra, treina o inglês.

Além disso, ao longo da viagem há sempre atrações opcionais, pagas à parte, para você fazer o que realmente interessa. Comodidade também fala alto, já que tudo já vem organizado, de bandeja mesmo. Você só se preocupa em aproveitar. Tarefa nada complicada.

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