Consumidor de um dos onze segmentos turísticos brasileiros promovidos no mercado internacional pela Embratur, o turista de golfe tem gasto qualitativo, renda anual superior a US$ 45 mil, está disposto a pagar diárias superiores a US$ 500 e ficar no mínimo dez dias nos destinos. Essas informações podem ser encontradas na 15.ª Carta de Conjuntura, boletim quinzenal que traz uma análise dos dados recentes mais relevantes do turismo brasileiro. Disponível no Portal Brasileiro de Turismo junto com a 16.ª versão, comenta a importância do golfe no setor, entre outros assuntos.
Estima-se que o mercado de turismo de golfe movimente US$ 12 bilhões no mundo, com um número aproximado de cinqüenta milhões de jogadores. Destes, mais de quinze milhões viajam ao exterior só para praticar o esporte. “Isso o torna um segmento estratégico do turismo brasileiro”, afirma José Francisco de Salles, diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), que produz o documento. “A taxa de crescimento do número de praticantes do esporte é aproximadamente de 10% ao ano”, afirma Lopes. Segundo a National Golf Foundation, nos Estados Unidos existem mais de 26 milhões de golfistas que despendem US$ 26,1 bilhões por ano com viagens de golfe, sendo 75% com hotéis, transportes aéreos e refeições.