Uma única vez ao ano, em algumas cidades da República Tcheca, não é preciso se preocupar com o relógio nas visitas aos museus e galerias. É a chamada Noite Branca, data em que os edifícios, geralmente silenciosos no horário noturno, recebem visitantes que vão de um museu ao outro, numa espécie de peregrinação cultural que já existe em 40 países.
Este ano, a Noite Branca tcheca oficial aconteceu no último dia 16, em Brno. Mas quem não pôde comparecer a esta não vai precisar esperar até o ano que vem. No dia 20 de julho, em Praga, está programada outra Noite Branca, evento que vai se repetir ainda em outras localidades.
Brno já está familiarizada com o projeto, um dos mais importantes na área das artes e, neste ano, 16 edifícios ficaram abertos das 18h até a meia-noite; nessa noite o transporte público foi gratuito entre Brno e redondezas.
Paralelamente aconteceram outros eventos, como a apresentação do grupo Lucrezia Borgia, no Palácio do Governador; show de hip hop do grupo Cokovoko, complementando a exposição do Palacio Praák; a festa barroca com malabaristas, esgrimistas, faquires e músicos no Castelo de Spilberk; entre tantas outras atividades.
Castelo Spilberk, em Brno, onde aconteceu a Noite Branca este mês: evento se repete em outras cidades entre junho e julho. |
Em Praga, a Noite Branca já é uma das atrações mais esperadas da cidade, quando será possível escolher entre mais de 50 edifícios participantes da maratona cultural, que começa às 7 da noite do dia 20 de junho e entra pela madrugada do dia 21.
Completando o evento, projeções de filmes e espetáculos de teatro, dança e música. No Museu Nacional será possível apreciar apresentações curiosas, inclusive a de Uma Noite com fantasmas de Praga, cheia de mistérios.
Outros locais na República Tcheca onde acontecem as Noites Brancas: Kutná Hora (na próxima sexta-feira, 22), Chodovar e Plzen (em 19 de junho), além de Olomouc (em 5 de junho).