Fotos: Divulgação
Machu Picchu, consagrado destino turístico, pode – e deve – fazer parte da mesma viagem.

Recém-descoberta por arqueólogos, Choquequirao, no Peru, é uma relíquia do império inca. Está a 3.105 metros de altitude, no cânion do Rio Apurímac, e tem acesso apenas por trilha. A expedição de dois dias começa em Cuzco e passa por ícones da arquitetura pré-colombiana.

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A cidadela de pedra é tão deslumbrante quanto sua irmã Machu Picchu e apenas 30% de suas ruínas foram decifradas. Pesquisadores acreditam que Choquequirao – cujo nome significa ?berço de ouro?, em quíchua – era o mais importante centro religioso, político e cultural nos últimos anos do império inca (1471-1527). Foram encontrados ali aspectos nunca vistos em outros sítios arqueológicos, como construções de dois andares e lhamas desenhadas nas pedras.

Para chegar a Choquequirao, é preciso rodar 200 quilômetros na estrada entre Cuzco e San Pedro de Cachora, um povoado de três mil habitantes no caminho para Abancay, a capital de Apurímac.

Mistério: apenas 30% das ruínas de Choquequirao foram decifradas.

O trekking começa em Cachora e leva dois dias para ir e dois para voltar, com pernoite em acampamento. Não há trem nem ônibus, muito menos hotéis, como em Machu Picchu. É preciso estar com o fôlego em dia e aclimatado à altitude.

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Choquequirao tem tudo para se tornar uma alternativa a Machu Picchu. Mas para quem quer conhecer essas duas relíquias incas, a cidadela está a dez dias de caminhada de um dos mais famosos sítios arqueológicos do mundo.

Cuzco e Lima

A 110 quilômetros de Machu Picchu e a 200 de Choquequirao, Cuzco é o ponto de partida para muitos caminhos andinos. A cidade, antiga capital do império inca, tem construções originais que resistiram à colonização. A Plaza de Armas é o ponto principal, com restaurantes, bares, agências de turismo, vendedores ambulantes e muito agito.

Lima, a capital peruana, é a porta de entrada e merece a visita. De frente para o Pacífico, é também conhecida como Cidade dos Reis. Tem o centro histórico tombado pela Unesco, onde está a maior parte das construções coloniais.

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