As empresas aéreas e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniram esta semana para discutir o aprimoramento das medidas preventivas que estão sendo implementadas para impedir que a super-pneumonia asiática (sars – síndrome respiratória aguda severa) chegue ao Brasil através do transporte aéreo. Um dos principais objetivos é buscar a colaboração dos passageiros, especialmente no que diz respeito ao preenchimento do formulário distribuído para coletar informações sobre o viajante, para que ele possa ser localizado em caso de necessidade.
Durante o encontro, foi também apresentado o novo texto elaborado para divulgação pelo pessoal de bordo, através de sistema de comunicação interno das aeronaves. O texto, agora padronizado para todas as empresas aéreas, também tem o intuito de ampliar a atenção dos passageiros com relação às medidas preventivas.
A reunião teve a participação de representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (Jurcaib), do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), do Sindicato Nacional dos Aeroviários, do Departamento de Aviação Civil (DAC) e das duas empresas aéreas nacionais que operam vôos internacionais – Varig e TAM.
A Organização Mundial de Saúde registrou casos da doença respiratória em 29 países e a morte de mais de três centenas de pessoas. Desde o início da epidemia, as empresas aéreas transportaram cerca de duzentos milhões de pessoas em todo o mundo, mas existem até agora somente cinco casos suspeitos (não confirmados) de possível contaminação em viagens aéreas, como destaca o coordenador da Comissão de Segurança de Vôo do Snea, comandante Ronaldo Jenkins.