As Cataratas do Iguaçu somam um conjunto de 275 quedas. A maior delas com 90 metros de altura. Atualmente, esta exuberância, que é Patrimônio Natural da Humanidade, conta com a estrutura de um moderno parque nacional. O turista tem uma infra-estrutura completa com acesso a ambulatórios, banheiros, telefones, restaurantes, área de lazer, cafeterias, lojas e sistema de transporte com capacidade de até 12 mil visitantes por dia. Dentre eles, muitos estrangeiros que, seja na cheia ou na seca, a tornam o sexto destino mais visitado do Brasil, segundo a Embratur.
Logo ao lado de Foz está a cidade ?hermana?, Puerto Iguazú. Lá, o turista conhece o outro lado do famoso cartão-postal com as quedas do Iguaçu. Divididos em circuito inferior e superior, o visitante pode caminhar pelos mais de cinco mil metros de passarelas que se estendem pelo parque. O trajeto exige disposição e, mesmo para o visitante que não gosta de caminhadas, as cachoeiras são o justo consolo. Todo o caminho é recheado de cenários estonteantes e o próprio ar que se respira dá a sensação de comunhão com a natureza.
Incursão pela gigantesca Itaipu incrementa o roteiro de brasileiros e estrangeiros pelo destino número 1 do Paraná. |
A área do Iguazú ocupa 67 mil hectares e serve de lar para espécies de animais em extinção. Seja durante a caminhada pelas passarelas, no passeio de trem e no jipe elétrico ou durante a Gran Aventura Náutica – que consiste em navegar o Rio Iguaçu em uma lancha bimotor -, é possível observar diversos animais que transitam pelo santuário ecológico como quatis, jacarés e, no alto das árvores ou voando, borboletas, vencejos e o tangará, um pequeno pássaro da região.
O jornalista viajou a convite do Hotel Bella Itália.
Itaipu é força geradora também para o turismo na fronteira
Ao lado das Cataratas do Iguaçu, a usina hidrelétrica Itaipu Binacional é o grande atrativo turístico de Foz do Iguaçu. Da junção dos rios Paraná e Iguaçu, a usina doma as águas que servem como fonte de energia para Brasil e Paraguai. Os dois países criaram um tratado para promover o aproveitamento dos recursos hídricos em 1974 e, dez anos depois, a hidrelétrica começou a produzir energia. Aberta ao público de segunda a sábado, a Itaipu é considerada uma das sete maravilhas arquitetônicas do mundo e recebe diariamente cerca de 1.500 turistas.
Quatis surpreendem e divertem os milhares de turistas pelas trilhas do Parque Nacional. |
O visitante tem três opções para conhecer a binacional. Se ele optar pela visita turística, não é necessário marcar horário e a duração é de aproximadamente uma hora e meia. O início do passeio se dá com a exibição de um documentário sobre a Itaipu, na seqüência ocorre a visitação externa com o ônibus da usina. As paradas são feitas em dois pontos: Mirante do Vertedouro e Mirante Central. Vale lembrar que os três vertedouros da usina, quando abertos, são um espetáculo à parte.
Outra opção é a visita especial. Nela, o passeio é feito em grupos de até 15 pessoas e é necessário fazer reserva com antecedência. A vantagem é que o ônibus também pára no Edifício da Produção, parte interna de Itaipu. Todos os meses a usina abre para visitação noturna durante um final de semana. No início dessas noites, o local apresenta um show de luzes e música, revelando um espetáculo inesquecível. Seja na visita turística, especial ou noturna, um guia trilíngüe acompanha os grupos falando sobre a construção e produção da usina em português, inglês e espanhol. O ingresso custa R$ 30 e não é permitido o uso de chinelos e sandálias.
Recentemente, Itaipu abriu ao público também as portas de suas salas de comando. |
Os principais momentos do passeio pela usina ficam por conta do Mirante Central, com uma visão panorâmica da barragem; Estação da Barragem, com a visão geral do reservatório; e a Sala de Comando Central, onde está o centro de controle da energia produzida em Itaipu. Operadores brasileiros e paraguaios controlam tudo por computadores e painéis eletrônicos. Neste local há uma faixa amarela no chão simbolizando a divisa entre Brasil e Paraguai. (DST)