Brasileiros invadem a Argentina

As reservas para Bariloche e Buenos Aires, na Argentina, aumentaram em junho em mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. A constatação é da Agaxtur Turismo, operadora de viagem que tem escritórios nessas cidades.

Os vôos fretados que saem nas últimas duas semanas de junho (dias 22 e 29) para Bariloche estão lotados. As previsões otimistas calculam que só a Agaxtur vai levar mais de três mil brasileiros para curtir as férias de inverno na Argentina. Além dos preços convidativos, já que as passagens estão em média 40% mais baratas do que no ano passado, o brasileiro vai encontrar um país que está com um custo de vida em média de 50% a 60% mais baixo. Para o vice-presidente da Agaxtur, Aldo Leone Filho, “esses dois fatores têm feito com que Buenos Aires se transforme, este ano, na coqueluche de fim de semana para os brasileiros, e Bariloche, na melhor opção para casais e famílias inteiras para as férias de inverno”. Um fim de semana em Buenos Aires, no Crowne Plaza Panamericano, um cinco estrelas, sai a partir de US$ 288 por pessoa em apartamento duplo, enquanto uma semana em Bariloche, também no mesmo hotel, pode ser adquirida a partir de US$ 1.120 por pessoa.

Os produtos argentinos, como roupas e calçados femininos e masculinos, também estão com preços convidativos. Para o brasileiro que pretende conhecer ou visitar mais uma vez qualquer uma das duas cidades recomenda-se levar dólares, cartão de crédito, travelers checks ou pesos. Os argentinos não estão aceitando cheques e não gostam de receber em reais. A equivalência está na casa de um dólar para 3,60 pesos, e as ofertas são tentadoras. Em Buenos Aires, por exemplo, há casacos de couro por US$ 50 ou bolsas por US$ 20 ou US$ 30, bem como sapatos de couro masculino da Guido por US$ 50, ou femininos por US$ 30. Calças jeans marcas Daniel Cassin, John Cook ou Zara estão sendo vendidas a US$ 30. Os sapatos masculinos custavam há um ano quase US$ 100 e as calças, bolsas e sapatos femininos custavam pelo menos 50% mais no último inverno. Os casacos também não saíam por menos de US$ 120 cada.

O cafezinho que chegou a custar US$ 3 na Recoleta, área mais chique de Buenos Aires, no ano passado, hoje pode ser encontrado por menos de US$ 1. Uma ópera no Teatro Cólon custa entre US$ 12 e US$ 20, e o melhor local na platéia sai a no máximo US$ 50, enquanto em 2001 o ingresso mais barato estava na casa dos quase US$ 40. Também em termos de gastronomia, as coisas melhoraram muito. Um jantar no restaurante La Stancia, especializado em carnes, fica em menos de US$ 50 para duas pessoas; enquanto no Tomo Uno, outro local muito disputado por quem gosta de boa comida, sai em média US$ 15 por pessoa.

Alguns cartões de crédito também oferecem muitas vantagens este ano para o turista brasileiro. Quem comprar sua passagem na Agaxtur para Bariloche, por exemplo, usando o cartão Visa, além de pagar o pacote com o cartão poderá parcelar a despesa em seis vezes sem juros, e terá direito a um jantar no restaurante Família Weiss, especializado em comida da Patagônia; a um passeio pela área do Cerro Piedras Blancas, e o Snow Free, um dia inteiro de aulas de esqui, incluindo o aluguel de roupas especiais para a neve e material para a prática desse esporte.

Serviço – A Agaxtur tem dois vôos fretados, todos os sábados de julho, um pela TAM e outro pela Aerolíneas Argentinas para Bariloche. Lá os brasileiros têm a opção de seis hotéis: Patagônia, Nevada, Cristal, Edelweiss, Panamericano e Llao Llao. Eles também estão com preços de 30% a 40% mais baixos do que no ano passado. Uma boa opção é o Panamericano, um cinco estrelas com piscina térmica e solar, e cujo pacote de sete noites sai a partir de US$ 1.124, um preço quase 40% mais baixo do que em 2001. O outro cinco estrelas da cidade é o Llao Llao, que fica na montanha, e tem pacotes a partir de US$ 1.454. Consulte seu agente de viagens.

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