Maior e mais industrializada cidade de Santa Catarina, Joinville faz parte do rol de destinos turísticos catarinenses, principalmente pelos eventos profissionais e culturais que promove. A cidade é a sede da única escola do Teatro Bolshoi fora da Rússia, o que a projeta como um importante centro cultural. Seu calendário fixo de eventos e atividades, que inclui o famoso Festival de Dança, o maior da América Latina e o quarto do mundo, atrai milhares de turistas de toda parte.
![]() |
Passeio culmina na pequena São Francisco do Sul, uma das cidades mais antigas de Santa Catarina. |
Mas não é só isso. O município de 450 mil habitantes tem muito a oferecer para os turistas que procuram belezas naturais e história. Neste caso, uma das opções mais interessantes é o passeio de barco pela Baía de Babitonga, considerada por muitos como uma das mais bonitas do Brasil. O percurso é feito a bordo do Príncipe de Joinville III, uma embarcação com capacidade para 350 pessoas, com piscina e uma infra-estrutura de bar e restaurante, com capacidade para eventos. O barco parte do píer situado no Bairro Espinheiros com destino a São Francisco do Sul, uma das cidades mais antigas de Santa Catarina, situada a quarenta quilômetros. Durante o percurso, o barco passa bem perto da maioria das quatorze ilhas banhadas por este braço de mar que se estende por trás de Joinville. O comandante Celso Luiz Brittes, proprietário da embarcação, dá informações aos turistas sobre as ilhas e outras curiosidades da natureza e história locais. Além das belas paisagens, os turistas são entretidos também pelo show apresentado por músicos e atores amadores, que acontece a bordo.
Em São Francisco, os turistas desembarcam e têm uma hora e meia para conhecer seu sítio histórico, que reúne casarios de estilo açoriano, e saber um pouco mais da história visitando, por exemplo, o Museu Nacional do Mar, o único do gênero no Brasil, e a Igreja Nossa Senhora das Graças, construída em 1699. O Mercado Municipal também chama a atenção pelo estilo e suas lojas de souvenirs.
Depois, a bordo novamente, no retorno a Joinville, é hora de voltar a contemplar a natureza, agora de outro ângulo, já que o barco volta pelo outro lado da baía.
