Localizado em Olinda (PE) e construído no século XVI, o Mosteiro de São Bento foi concluído, somente, no século XVIII. É o segundo mosteiro beneditino em terras brasileiras. A partir de 1654, sua restauração foi iniciada, passando por diversas épocas e estilos. Abrigou durante 24 anos, a primeira Escola de Direito do Brasil.
O prédio apresenta frontispício bem vazado por porta simples e óculo centrado entre as janelas do coro, portas almofadadas e frontão com volutas com um imponente brasão da Ordem Beneditina, possuindo torre sineira coroada por uma cúpula. A igreja abacial é austera e monacal, seu interior é de nave única e o forro é pintado com ornatos em motivos florais.
O coro do Mosteiro de São Bento é em laje apoiado por colunas sobre bases, com púlpitos ricamente trabalhados e o arco cruzeiro é em cantaria com colunas ladeadas por altares.
A capela-mor é em estilo barroco, e o seu teto pintado em motivos conventuais. O altar-mor possui retábulo de influência barroca, neoclássico e rococó, e sua madeira revestida em ouro. No trono principal do altar, encontra-se a imagem do patriarca São Bento. A sacristia conventual é a mais rica das igrejas de Olinda, com elaboradas talhas douradas, espelhos de cristais e painéis mostrando a vida penitente de São Bento. Além de um lavatório de pedra e diversos quadros a óleo, chama a atenção o Cristo Crucificado, em tamanho natural, que se encontra no coro, de costas para a capela-mor, em função dos escravos que não podiam entrar na igreja.