Palm Beach, Aruba – A ilha tem belas praias de água cristalina e areia branquinha, tão típicas do Caribe. E por lá os grandes resorts também fazem de tudo para agradar aos turistas (norte-americanos, na maioria). Mas são os tesouros submersos – ao alcance até do menos experiente dos mergulhadores – que fazem de Aruba um destino único na região. Natural que seja assim: a temperatura média da água fica em torno de 27 graus, a superfície é calma e a visibilidade chega a 40 metros. Sem falar no colorido dos peixes-anjos, barracudas e peixes-papagaios-azuis que compõem a abundante vida marinha. Para deixar ainda mais atraente o cenário, o entorno da ilha tem muitos naufrágios. E nem é preciso usar cilindro para ver alguns deles.
O cargueiro alemão Antilla, por exemplo, afundou a apenas 20 metros – basta máscara e snorkel para o turista observar o navio. A estrutura de 120 metros de comprimento foi propositadamente afundada em 1940, durante a 2.ª Guerra Mundial, para não ser tomada pelos holandeses.
Debbie, Rumrunner e Pedernalis são outros três importantes naufrágios das profundezas de Aruba. O navio-tanque Pedernalis, o mais famoso, foi atingido por torpedos lançados por um submarino, também na 2.ª Guerra Mundial. Mantém, ainda, algumas partes intactas. Já o California guarda um mistério: teria sido o navio aquele que recebeu os pedidos de socorro do Titanic, mas não enviou resposta?
Para conhecer as riquezas submersas, o turista tem inúmeras opções de roteiros, desde mergulhos em profundidade a passeios com snorkel pelos recifes de corais. Os preços começam em US$ 50 na Pelican Adventures (www.pelican-aruba.com) e na Red Sail (www.redsailaruba.com).
Na praia
O outro lado de Aruba, aquele de sol e praia, também é imbatível. Conhecida como Ilha da Felicidade, é o destino perfeito para quem vai pela primeira vez ao Caribe. Aruba tem de tudo. Bons hotéis, cassinos, restaurantes e praias belíssimas.
Como a ilha é pequena (são pouco mais de 30 quilômetros de comprimento), vale a pena alugar um carro e visitar todas as praias. Palm Beach é a principal, além de contar com a mais importante zona hoteleira. Está a apenas 15 minutos do centrinho da capital Oranjestad, repleto de lojinhas e bares badalados. Os resorts espalham espreguiçadeiras pela areia branquinha e garantem mordomia total aos hóspedes.
Eagle Beach foi a primeira praia a receber hotéis e por isso mesmo está lotada deles. A diferença é que ficam no calçadão à beira-mar e não na própria areia. É só reparar nas árvores divi-divi na praia. Símbolo de Aruba, são pequenas e retorcidas por causa da ação do vento.
Na direção norte, visite Fishermans Huts, uma praia mais calma, famosa pelas casinhas de pescadores com telhado de palha. Na Malmok Beach, aproveite para fazer um snorkeling: o mar é raso e há muitos peixes.
Ao sul, outros dois cartões-postais. Phoenix Beach fica agitada no fim da tarde – o pôr-do-sol é imperdível, bem como o show dos pelicanos na areia. Já Baby Beach, bem, essa é uma piscina natural rasa, perfeita para as crianças.
Cansou de tanta água? Então não deixe de conhecer o interior da ilha, que mais parece um deserto. O passeio pelo Arikok National Park, reserva que ocupa 20% da ilha, é só emoção. Experimente o quadriciclo. No caminho, paradas obrigatórias na formação rochosa Ayo e na piscina natural de rochas vulcânicas, com direito a mergulho.
Atrativos naturais não faltam para conquistar turistas, mas Aruba investe pesado para atrair cada vez mais visitantes – atualmente, são 700 mil por ano.