Ao contrário do que acontece no turismo de praia, que praticamente termina com o fim do Carnaval, tem início agora a melhor época para o turismo de pesca. No Pantanal, a temporada segue em alta até junho. É neste período que as chuvas dão uma trégua, os campos estão mais verdes e os peixes mais ao alcance dos pescadores. O Pantanal é um dos melhores destinos do País para quem gosta de praticar a pesca esportiva.
A região, de paisagens belíssimas, tem dezenas de espécies de peixes, dentre as quais dourado, cachara, pintado, pacu, traíra, cascudo, cará, lambari, arraia, jaú, piavuçu e peixe-palmito.
É bom lembrar que o Pantanal tem suas regras próprias a fim de preservar os recursos pesqueiros, que devem ser respeitadas pelos pescadores. Até o próximo dia 28, por exemplo, está permitida somente a prática do pesque e solte; já a partir do dia 1.º de março, os peixes podem ser levados para casa, desde que respeitadas algumas normas. Uma delas é a quantidade que cada pescador pode pegar, no máximo dez quilos de peixe mais um exemplar de outro. Outra regra é em relação ao tamanho mínimo dos peixes. O dourado, por exemplo, deve ter, no mínimo, 55 centímetros; o pacu, 45; o pintado, 80 e o barbado, 60 centímetros. Se não tiverem essas medidas mínimas devem ser soltos.
Uma pescaria no Pantanal pode revelar muitas surpresas. |
Para pescar no Pantanal é preciso ter a Autorização Ambiental para Pesca Desportiva. Ano passado, Mato Grosso do Sul expediu 20.730 autorizações. Pode-se obter informações junto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul pelo site . Os pescadores devem ficar atentos também à Piracema, época de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida. Dia 31 de janeiro terminou um desses períodos. O site da Secretaria Estadua do Meio Ambiente também informa sobre as datas da suspensão da atividade. Os turistas devem comparecer a um posto da Polícia Militar Ambiental para ter seu pescado vistoriado e devidamente lacrado.
Indiaporã III
O Indiaporã III tem capacidade para até dezoito pescadores e estrutura de hotel. |
No Mato Grosso do Sul, uma das novidades este ano é o Barco Hotel Indiaporã III, que passa a levar os aficionados por pesca a se aventurar pelas águas do Rio Paraguai e seus afluentes em um tour de cinco dias e seis noites, com o acompanhamento de guias experientes na região e na atividade.
O barco, de 32 metros, tem capacidade para até dezoito pescadores e estrutura de hotel, com seis suítes equipadas com ar-condicionado; sala de estar com TV, vídeo, DVD, som, videokê; sala de jogos, bar e sala de refeições. Tem ainda um solarium com vista panorâmica e aparelho para quem quiser fazer ginástica nos intervalos da pesca. A cozinha do barco é especializada em, claro, peixes e pratos típicos sul-mato-grossenses.
Quanto custa?
O passeio de cinco dias custa de R$ 2.880 por pessoa (para grupo de doze turistas) a R$ 2.440 por pessoa (para grupo de dezoito turistas). Inclui 3.600 iscas (tuvira e cascudinho), cem caranguejos por pescador, três refeições diárias e algumas bebidas como água, refrigerante, cerveja licor e whisky.
O turista precisa levar o material de pesca pessoal, capa de chuva, licença para pesca atualizada, caixa térmica para o transporte dos peixes e carteira de vacinação (febre amarela).
Os passeios com o Barco Hotel Indiaporã III são operados pela empresa Raqueltur, de Corumbá (MS). Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (67) 3231-8522 ou no site www.raqueltur.com.