A maioria das mulheres, mesmo aquelas que estão em forma, sempre acredita que têm um “defeitinho” estético, uma parte do corpo que não as agradam. Para muitas delas, a região que traz mais incômodo é o culote, que é caracterizado pela gordura localizada que se acumula na região das coxas e quadris, afetando até quem é mais magrinha.
Para solucionar o problema, que pode provocar uma desproporção nas formas do corpo feminino (formato de corpo estilo pera), há algumas possibilidades tanto em termos de tratamento estéticos quanto médicos. Mas, segundo a educadora física e personal trainer Andrea Teixeira, a melhor delas ainda é prevenir, antes que o caso se torne mais difícil de ser resolvido. “O culote geralmente costuma ser originado por uma pré-disposição genética, que faz com que um determinado biótipo físico acumule mais gordura da cintura para baixo. Para evitar a formação desta gordura, o ideal é manter um estilo de vida mais saudável, aliando reeducação alimentar e exercícios aeróbicos”, orienta.
Para melhorar o aspecto da região, a personal trainer sugere exercícios como os agachamentos, que trabalhem o músculo glúteo médio e os de elevação lateral. “Quem está com alguns quilos a mais e tem culote precisa perder peso, não adianta só fazer musculação, pois ela pode fortalecer os músculos, mas não elimina a gordura. O correto é conciliar os exercícios aeróbicos com a musculação, assim, a mulher perde gordura, emagrece e não fica flácida”.
Marco André Lima |
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Em se tratando de procedimentos, a criolipólise continua após a publicidade é um dos que mais trazem resultados. |
Quando a gordura em excesso já está instalada na região do culote, uma das alternativas é recorrer aos tratamentos estéticos disponíveis. De acordo com a fisioterapeuta da clínica Los Angeles Estética e Bem Estar Bruna Soares, entre os vários procedimentos que podem atuar na região dos culotes, há as massagens modeladoras, drenagem linfática, carboxiterapia, maximus, venus freeze e o tratamento estético que promete os melhores resultados: a criolipólise.
“Com a criolipólise, as mulheres conseguem eliminar até 25% da gordura da região. Este aparelho, que pode ser usado no abdômen, glúteos e flancos, é ótimo para tratar o culote, pois congela as células de gordura da região a uma temperatura de – 10 graus durante uma hora. Depois de congeladas, elas são eliminadas pelo organismo. No local onde ele é aplicado, a gordura não volta a se desenvolver”, explica a fisioterapeuta.
A criolipólise pode ser feita pela maioria das mulheres, exceto pelas grávidas, por quem tem problemas cardíacos e circulatórios ou muita sensibilidade ao frio. O tratamento pode ser feito em até três sessões em cada região, com intervalo de um mês entre elas. E os resultados, uma diminuição em média de cinco a seis centímetros, são percebidos a partir do 14º dia após o procedimento, quando diminui o inchaço na região submetida ao congelamento.
No centro cirúrgico
Há casos em que a gordura no culote pode ser tão difícil de ser eliminada que a solução pode partir para uma cirurgia plástica. Para o cirurgião plástico Marcos Grillo, para estas mulheres, a cirurgia mais adequada é a lipoaspiração, que aspira a gordura localizada da região, melhorando o contorno corporal.
“Toda a mulher tem um pouco de gordura nesta região, pois a disposição das células de gordura está muito relacionada com a ação dos hormônios femininos, por este motivo, os ho,mens não tem culote. Para tratar o problema, a lipoaspiração, desde que bem indicada, é a melhor opção. Lembrando que esta cirurgia ajuda a eliminar gordura, mas não é um tratamento para emagrecer”.
O cirurgião plástico explica que a cirurgia é rápida, dura cerca de 40 minutos e no mesmo dia a paciente já pode ir para a casa. “É uma cirurgia rápida e segura, desde que antes sejam feitos todos os exames, incluído a avaliação de um cardiologista e anestesista. Em cinco dias, a mulher pode retomar suas atividades diárias, em até 15 dias pode voltar aos exercícios físicos. E após um mês ela já percebe um excelente resultado no contorno corporal”.