Paris – A vida na Terra, na forma de micróbios, teria mais de 3,4 bilhões de anos, 16 milhões a mais do que geralmente se reconhece, afirmam dois pesquisadores na edição da revista científica Nature que sairá às bancas nesta quinta-feira. Análises do recife de coral Buck Reef Chert, na África do Sul, que data de 3,416 milhões de anos, demonstram que foi formado por camadas de sedimentação clássicas e que a maior parte da matéria contém carbono procedente de organismos fotossintéticos. Os autores dessa análise, Michael Tice e Donald Lowe, da Universidade de Stanford (Califórnia), consideram que essa descoberta deve pôr fim à polêmica sobre a origem da vida na Terra. Alguns pesquisadores haviam encontrado elementos que situavam essa origem no início do período pré-cambriano, há mais de 3,4 bilhões de anos, mas sua teoria foi colocada em dúvida por outros especialistas.

continua após a publicidade

continua após a publicidade