Usuários de banda larga já são 6 milhões no Brasil

A base de usuários de banda larga no Brasil cresceu 5,26% no primeiro trimestre deste ano. No período, 301 mil novos usuários passaram a adotar o serviço. Dessa forma, o acesso mais rápido à internet rompeu a marca de seis milhões de usuários no País – atingindo 6,007 milhões de clientes. O levantamento é do Barômetro Cisco de Banda Larga, realizado pela consultoria IDC Brasil e patrocinado pela Cisco, com divulgação trimestral. O acompanhamento mostra que o Brasil registrou 1,643 milhão de novos usuários nos últimos 12 meses encerrados em março.

O crescimento de 5,26%, no entanto, foi o menor registrado nos últimos quatro trimestres. "A taxa de crescimento mantém-se ainda positiva devido à concorrência entre operadoras de telefonia e de TV a cabo. Esta dinâmica é observada no mercado desde o terceiro trimestre de 2006, fundamentada nos pacotes de serviços tipo Triple Play e novas ofertas de 2 Mbps, 4 Mbps e 8 Mbps de velocidade", diz o comunicado divulgado hoje.

Entre os 301 mil novos usuários obtidos no primeiro trimestre, 64% utilizam tecnologia DSL, por meio das empresas de telefonia, e 30% têm acesso via cabo. Os dados mostram a tendência de crescimento da participação do cabo quando analisada toda a base de clientes – hoje composta por 77% de DSL e 18,9% de cabo.

"A competição no setor e demanda por novas aplicações têm estimulado a migração dos acessos de baixa velocidade para faixas mais altas. É importante notar a variação do número de acessos com velocidades acima de 1 Mbps. Há um ano, eles representavam apenas 7% do mercado e, em março de 2007, já atingiam 23% do total de acessos", informa a nota distribuída pela Cisco.

Nos três primeiros meses de 2007, 29% dos novos acessos comercializados eram da faixa de 1 Mbps a 8 Mbps. "Não foram registradas, no período, novas adesões com velocidades inferiores a 512 Kbps, sinalizando a demanda cada vez maior por acessos banda larga de alta velocidade, necessários para as novas aplicações Internet.

No primeiro trimestre, os preços do acesso ficaram praticamente estáveis, com queda de 0,6%.

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