Votar é uma atividade que sempre levantou muita discussão. Aqui no Brasil, onde o voto é obrigatório, nem sempre a pessoa está por dentro do que seus candidatos fizeram nos 4 anos anteriores, e às vezes a decisão do voto não está exatamente baseada nos fatos. Uma universidade britânica divulgou um estudo que mostra que, psicologicamente, o ser humano tende a escolher seu voto baseado em matérias não-verbais, tais como o rosto e o carisma do candidato.
O estudo diz que o eleitor tende a escolher uma cara “confiável” para votar. O rosto e a presença do candidato seriam uma espécie de atalho para tomar uma decisão final. Afinal, é muito mais fácil passar meia hora na frente da TV, depois do almoço, vendo dezenas de caras de políticos desfilarem pela sua frente do que fazer uma pesquisa aprofundada a respeito de cada pessoa.
Os dois principais atributos chama-votos, segundo o estudo, são a “maturidade facial” (uma cara na qual o eleitor sinta segurança, confiança, enfim, que leve a sério) e a atratividade física. A primeira impressão conta muito: se o eleitor não vai com a cara (literalmente) de um candidato em uma primeira aparição, dificilmente irá mudar de ideia.
Em um ponto, essa receptividade à imagem de um candidato varia de pessoa para pessoa. Em alguns ela é explícita: algo como um homem justificar seu voto em uma mulher com um: “porque ela é bonita”, ou vice-versa. Em outros, essa receptividade é inconsciente. O eleitor pode descobrir que está votando apenas pela cara quando não acha justificativas mais plausíveis para seu voto.
Fonte: Um político, queiramos ou não, se mede pela cara.