Já se observa em grandes empresas a tendência de terceirizar tudo o que quer dizer a tecnologia da informação: servidores, segurança da rede e até mesmo dos processos de gerência. Até mesmo empresas médias estão adotando esses sistemas por representarem um gasto muito menor com pessoal, treinamento e com aperfeiçoamento da tecnologia. Afinal, em tempos de vírus e de hackers, não faz bem aos negócios ficar para trás. Mas em termos de economia, uma nova modalidade de terceirização vem se alastrando: a terceirização do parque de impressão.
?Quando se fala em fechar a torneira dos gastos em qualquer tipo de empresa, diversas soluções mirabolantes costumam ser aplicadas, mas muita gente esquece que detalhes que parecem pequenos, como o gasto com papel e impressão, se descontrolados, representam um gasto grande no final do mês?, analisa Américo Ribeiro, gerente comercial da Oki Printing Solutions. A empresa é uma das que despontam nesse seguimento de administrar o que outras empresas imprimem, cobrando através de uma relação de custo por página impressa.
A Oki desenvolve, além das impressoras, softwares para ajudar nessa tarefa. ?Assim o administrador fica sabendo a situação das máquinas, se é necessário trocar o tonner e quanto ele está rendendo, por exemplo. Além disso pode criar perfis de usuários de acordo com o que as pessoas na empresa utilizam, permitindo que uns imprimam em cor e outros não?. Segundo o executivo, a economia com papel e manutenção chega a 30%.
Futuro
Para Américo, as grandes e barulhentas impressoras matriciais, que por incrível que pareça ainda dominam cerca de 20% do mercado, estão com os dias contados. ?Esse tipo de equipamento é muito utilizado em repartições públicas e para quem precisa imprimir muitas notas fiscais?. Segundo o gerente, as impressoras a laser já fazem esse serviço muito melhor e com mais economia, mas as fabricantes aguardam uma regulamentação do governo brasileiro quanto ao tipo de papel para impressão de notas para aposentarem as matriciais.