São Paulo (Agência Fapesp) – Firme e forte. O SCD-2, segundo satélite de coleta de dados ambientais desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), acaba de completar sete anos de operação em órbita, cinco a mais do que a vida útil projetada inicialmente.
O SCD-2 integra o Sistema de Coleta de Dados Ambientais, junto com o SCD-1, lançado em 1993, e com o CBERS-2, em órbita desde 2003. A missão do SCD-2 é retransmitir, em direção a uma estação receptora (localizada em Cuiabá), os dados coletados por uma rede de 750 plataformas automáticas de coleta de dados ambientais distribuídas ao longo do território nacional.
Segundo o Inpe, quando o satélite passa sobre a região de visibilidade das estações de rastreio de Cuiabá (MT) e de Alcântara (MA), onde estão localizadas as antenas para o contato com o satélite, os sinais das plataformas que se encontram visíveis ao satélite são captados e retransmitidos à estação. Na estação, os dados recebidos são gravados e, após a passagem do satélite, transmitidos ao Centro de Missão de Coleta de Dados, em Cachoeira Paulista (SP), onde são processados e distribuídos aos usuários.
O SCD-2 foi lançado em 22 de outubro de 1998, pelo lançador norte-americano Pegasus. De acordo com o Inpe, ao completar sete anos em órbita, os subsistemas do satélite continuam a apresentar um desempenho amplamente satisfatório.
O pioneiro SCD-1 também continua em plena atividade, tendo superado as 67 mil órbitas. O SCD-2 completou em 22 de outubro 36.952 órbitas, o que corresponde a 2.177 viagens de ida e volta à Lua.
