O bullying é quando uma criança sofre preconceito por parte de outros colegas. Ele pode vir na forma de xingamentos, brigas físicas e brincadeiras de mau gosto na escola. Recentemente, uma adolescente de 15 anos se suicidou em Massachusetts e nove colegas dela foram acusados por praticar bullying contra ela.
Phoebe Prince se enforcou. Ela havia se mudado recentemente da Irlanda e, assim que se mudou para os Estados Unidos, ela teve que agüentar mensagens ameaçadoras, ter seus livros derrubados de seu armário e ver suas fotos sendo “zoadas” pelos colegas.
Se seu filho, irmão ou sobrinho está sofrendo bullying, confira algumas dicas para fazer com que isso pare de acontecer e para amenizar os efeitos psicológicos disso na vida da criança:
-As crianças que sofrem o bullying não contam o acontecido diretamente para os adultos: elas falam primeiro com os amigos, depois com os pais e só então com os professores, normalmente. Então um conselho para os pais é saber quem são e ter contato com os amigos dos filhos. Se seu filho responder “eu não tenho amigos”, aí está um grande indicador de que ele está com problemas.
-Se seu filho disser que está sendo chamado de “idiota” na escola, por exemplo, não tente dar motivos para o acontecido (do tipo “mas também, filho, suas notas não estão boas e você não se esforça para melhorá-las”). Em vez disso, diga que não há motivo nenhum para que ele seja discriminado desse jeito e entenda que preconceito não tem justificativa.
-A privacidade termina no momento em que a segurança de seu filho está em risco. Se você acha que seu filho está sofrendo bullying, dê uma olhada no celular dele e veja as mensagens. Aliás, muitos pais podem descobrir que os próprios filhos estão praticando o bullying contra colegas.
-Permita liberdade para que seu filho converse com você. Se o único momento “família” que você tem com ele é na hora do jantar, na frente de todos os irmãos e parentes, procure horários em que vocês possam ter conversas mais particulares.