Cidade do México – O processo de purificação da água se dá melhor com a prata do que com o cloro, pois o metal não libera substâncias cancerígenas, afirmou uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Instituto de Engenharia do México.
O estudo foi coordenado por Blanca Jiménez, cientista do Instituto, que recebeu o apoio da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam).
De acordo com Blanca, as propriedades desinfetantes do metal já eram conhecidas desde os tempos do Império Romano, quando os bebês costumavam usar colheres de prata como chupetas, que liberavam íons em contato com a boca e protegiam as crianças contra doenças.
O projeto, que está para ser patenteado, começou em 2004 e provou que a prata é efetiva no tratamento de águas residuais e presentes no "lodo".
A especialista disse ainda que a prata consegue "romper a carapaça de protozoários que causam a contaminação da água e liberar íons que destroem microorganismos e outras bactérias".