Você prefere uma BMW? Mercedes? Ou então um Audi? Segundo cientistas, essa escolha pode ser mais primitiva do que consciente.

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Nossos instintos humanos nos levam a preferir carros curvilíneos ou de ângulos mais retos. E os fabricantes, dependendo da época, se concentram em um desses tipos. E, se os psicólogos estiverem certos, a década que começa em 2010 pode ser uma época de carros mais quadradões.

Segundo um estudo da Universidade de Bamberg, na Alemanha, a preferência dos consumidores depende de hábitos humanos. O primeiro é que estamos acostumados a nos afastar de coisas pontudas porque podemos nos machucar (elas nos lembram facas, presas e outros objetos cortantes) – homens também preferem mulheres curvilíneas.

Então porque alguns carros retos fazem sucesso? A resposta é simples: a curiosidade humana por coisas novas. Isso pode aguçar nossa preferência por ângulos retos.

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Analisando modelos de carros lançados entre 1950 e 1999, os pesquisadores descobriram que a preferência sempre se altera com o passar de alguns anos, constantemente. Os carros mais arredondados dos anos 50 logo foram substituídos pelo design alongado dos anos 60. Os estilos quadradões voltaram à moda nos anos 80 e nos anos 90 o Beetle foi lançado – não precisa ser um gênio para ver como ele é curvilíneo.

Então, basicamente, funcionamos assim: gostamos das curvas, porque elas nos são seguras. Mas depois de um certo tempo, elas se tornam cansativas e a nossa preferência vai para um design mais agressivo. No entanto, depois de um tempo as curvas se tornam novidade novamente e a sensação de segurança é despertada também. É um ciclo que dificilmente irá acabar.

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Fonte: Por que adoramos carros curvilíneos?