Se você tem um filho adolescente em casa, provavelmente não para de se perguntar aonde ele consegue armazenar tanta comida em uma refeição, principalmente depois de uma manhã na escola ou de um futebol com os amigos.
Um instituto de saúde dos Estados Unidos fez um teste e descobriu que os meninos na faixa dos 8 aos 17 anos de fato comem mais do que as meninas. O experimento foi realizado com 200 estudantes americanos, que foram levados a um restaurante em dois dias consecutivos. No primeiro dia, lhes disseram para comer o quanto geralmente comem em um almoço comum. No segundo, deviam comer o máximo que agüentassem.
Divididos por idade, invariavelmente os meninos comeram mais que as meninas. Entre os pré-adolescentes (dos 8 aos 10 anos), a ala dos meninos teve uma média de 1300 calorias, contra 900 delas. De 10 a 13 anos, as meninas subiram e se aproximaram dessas mesmas 1300 calorias, enquanto a dos meninos se manteve estável. A partir dos 14, começou o arrastão nos pratos por parte dos garotos: nessa faixa, a média foi de 2000 calorias. E essa quantidade de comida, segundo os pesquisadores, é o que eles realmente precisaram comer, não foi preciso forçar até chegar ao ponto de passar mal.
As quantidades, na conclusão do estudo, foram relacionadas com as faixas de puberdade. Enquanto as meninas chegam ao estrião entre os 10 e 13 anos, os meninos ainda são crianças, e sua alimentação fica semelhante. Aos 14, as meninas param e o metabolismo dá um salto: a partir daí, começa a fase em que os meninos chegam em casa raspando a panela e querendo mais.