Um estudo recente revelou que as pessoas solitárias gastam grandes somas de dinheiro para forjar uma amizade e um vínculo com uma multidão de pessoas. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão como parte de um estudo sobre comportamentos sociais de aceitação.
Eles afirmaram que as pessoas que se sentem socialmente excluídas sacrificam seu desenvolvimento pessoal e seu campo financeiro em prol da aceitação social. Eles também descobriram que as pessoas comem alimentos que não gostam ou não costumavam comer e usam drogas ilícitas para se sentirem amados.
Os pesquisadores realizaram quatro experimentos. Os participantes do estudo foram induzidos a se sentirem socialmente aceitos ou excluídos. Em seguida, os pesquisadores avaliaram como seus gastos e hábitos de consumo mudaram.
De maneira geral, os participantes excluídos foram mais propensos a comprar um produto simbólico de membros de um outro grupo e a adequar as suas preferências de gastos com as preferências de um conhecido.
Segundo os pesquisadores, às vezes, as pessoas gastam mais do que podem nessa brincadeira, apenas por tentar “se encaixar” em algum lugar, ser parecido com alguém.
O desejo de se sentir incluído é extremamente arraigado e poderoso na sociedade. A pesquisa pode ser benéfica para anunciantes e comerciantes que querem aumentar seus lucros. Segundo os autores do estudo, algumas grandes empresas, como a Apple, são extremamente bem-sucedidas em parte porque elas fazem o cliente sentir que “pertence” a algo.
Eles afirmaram que as propagandas destinadas a pessoas solitárias devem incluir a noção de que seus produtos ou serviços podem trazer-lhes novos amigos. Segundo os pesquisadores, mensagens de marketing que dão a ideia de que “todo mundo está fazendo isso” serão muito persuasivas.