Os cuidados para se evitar invasão de privacidade online

O Programa Selo de Privacidade OnLine da Fundação Vanzolini fornece algumas dicas para os internautas se prevenirem contra a invasão de sua privacidade na web. “Alguns cuidados básicos podem ser tomados pelo próprio usuário, para que não tenha surpresas desagradáveis no futuro”, recomenda Carlos Cabral, administrador do Programa.

“A velocidade da internet é freqüentemente medida pela rapidez com que se adquire amizades e “relacionamentos íntimos” online. Por isso, nunca é demais recomendar cautela nestas “e-amizades”, porque na verdade você não sabe com quem está lidando e quem são estas pessoas na vida real. Se você e seu novo “e-amigo(a)” quiserem se encontrar, procure marcar em local público, pois trata-se de um “encontro no escuro”, (com todos os problemas que isto pode trazer), mas com um agravante: a Internet se presta ao desempenho de mestres do disfarce. “Lobos” se transformam em simpáticos “carneirinhos” para conquistar sua confiança e obter informações pessoais, se você se descuidar. Ninguém precisa se tornar paranóico mas, nestes casos, a cautela é a melhor conduta.

Instrua e recomende muito cuidado a seus filhos, pois as crianças, na sua ingenuidade, acabam passando informações sobre a vida da família, como o endereço da residência, bens possuídos, escola em que estudam ou locais de lazer freqüentados, revelando o patrimônio da família e facilitando a ação de todos os tipos de malfeitores, inclusive seqüestradores.

Pesquisa estatística, realizada pela eMarketer ePrivacy & Security nos EUA revelou que 75% das crianças com menos de 13 anos, estão dispostas a fornecer informações sobre os hábitos de consumo de suas famílias, em troca de prêmios ou brindes.

O problema é muito sério e, por este motivo, foi promulgada nos EUA uma Lei de Proteção à Privacidade Online da Criança, em abril de 2000, que obrigou os sites a solicitarem autorização dos pais antes de coletar qualquer informação dos menores de 13 anos.

No Brasil, provavelmente será adotada uma conduta semelhante pelo Governo, no futuro. Por enquanto, o melhor caminho é orientar seus filhos. Eles são um alvo preferencial”, explica Cabral.

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