A incrível criação, fruto do trabalho de várias equipes de pesquisadores britânicos, utiliza partículas microscópicas de ferro para aquecer e destruir tumores. O nano-imã poderá começar a ser testado em pacientes dentro de três anos, e é uma boa notícia para pacientes que não têm resultados com o tratamento tradicional.

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Além disso, os cientistas criadores do tratamento acreditam que ele poderá ter um bom custo-benefício. A técnica basicamente “cozinha” as células cancerosas com um dispositivo que aplica um campo magnético em nanopartículas de ferro que são inseridas no tumor. Aquecer as células em apenas seis graus é suficiente para fazer com que elas entrem em choque e morram.

O melhor do tratamento em nanoescala é que ele não prejudica tecidos próximos nem células normais. O tratamento semanal com esta técnica deve ter uma duração de meia hora.

Uma das técnicas abordadas para a inserção do ferro nos tumores utiliza células-tronco ósseas, que podem ser facilmente identificadas em exames de ressonância magnética. Isso permite que os médicos mapeiem exatamente onde estão as nanopartículas e o câncer. As células-tronco têm uma conexão ainda não explicada por especialistas com as células cancerosas. Quando são inseridas na corrente sanguínea, rapidamente se ligam com os tumores.

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De acordo com Quentin Pankhurst, professor de física da Universidade College de Londres, uma vez que as partículas de ferro estejam nas células cancerosas, o tratamento pode ser repetido várias vezes.

Além disso, o ferro é geralmente não-tóxico e tem um papel importante em processos naturais do corpo. Os testes com ratos mostraram que o tratamento foi eficiente na eliminação do crescimento de câncer de pulmão em 40% dos casos.

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