Nova metodologia permite estudos do aerossol urbano

São Paulo (Agência Fapesp) – Os aerossóis são o tipo de poluente mais letal que existe. Por causa das emissões, principalmente da frota veicular, eles estão presentes em grande quantidade na atmosfera das regiões metropolitanas. O problema é que ainda não se sabe ao certo como eles se comportam nem qual a influência que têm em termos regionais ou globais. "Cálculos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo mostram que 30 mil pessoas morrem todos os anos na capital paulista, por exemplo, por causa do impacto, direto ou indireto, da poluição", diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP).

Na última semana, Adriana Castanho, pesquisadora do grupo de Artaxo, atualmente ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, apresentou um modelo dinâmico para o estudo do aerossol que poderá ser muito útil nos próximos anos. "Até 2005, não tínhamos como fazer estudos do aerossol urbano. Agora, isso é possível. Essa metodologia, que combina modelagem computacional e monitoramento do ar, além de uma alta resolução espacial, nos parece ideal", explica Artaxo.

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