Em 2009 pesquisas indicaram que 40% dos adultos eram solteiros. O número de mulheres solteiras com 30 anos de idade ou mais também aumentou, mas, de acordo com as próprias mulheres, o preconceito que elas sofrem por serem solteironas e a quantidade de vezes que ouvem que “vão ficar pra titia” ainda não diminuiu – e aquela sua vovozinha que fica perguntando quando você vai casar o tempo todo também não ajuda sua auto-estima, não é?
Segundo especialistas, as “solteironas” se sentem muito expostas (porque todos sabem que elas não estão casadas e por isso elas atrairiam a atenção) e, ao mesmo tempo, invisíveis (porque ninguém se interessaria por elas, já que estão solteiras, além das pessoas que assumem, pela idade, que elas já são casadas e têm filhos).
Os problemas das mulheres “solteironas” são:
– Consciência da mudança de realidade que elas passam a medida em que os anos também se vão: a diminuição das chances de que elas encontrem um parceiro decente ou a menor probabilidade de ficarem grávidas.
– Confrontos desagradáveis com outras mulheres da mesma idade que já estão casadas e com filhos, principalmente quando estas perguntam sobre a vida da “solteirona”.
– Sensação de insegurança imposta por amigos e familiares que fazem piadas ou comentários maldosos.
De acordo com a pesquisa a fase mais crítica das solteironas é entre 25 e 35 anos. Mulheres com menos de 25 anos não sofrem nenhuma pressão – as piadinhas e comentários só começam depois dessa época. Já as mulheres com mais de 35 anos aparentam não se preocupar tanto com sua condição de solteira.
Os especialistas dizem que a mídia não contribui para o fim destas idéias. Programas como Sex and the City, que mostram mulheres desesperadas para encontrar o casamento, e as próprias novelas, que sempre terminam em casório, acabam doutrinando a sociedade – e principalmente sua vovozinha, que insiste em lembrar que “no tempo dela, quem não casava com 20 anos não casava mais”.
Fonte: Mulheres solteiras ainda sofrem o estigma das solteironas.