De acordo com uma nova pesquisa, se o seu coração parar de bater, é melhor você ignorar um hospital mais próximo e ir ao um centro especializado em ataque cardíaco.
O estudo feito pelo médico Daniel W. Spaite, da Universidade do Arizona, Tucson, e seus colegas, descobriram que o tempo que leva para uma ambulância transportar um paciente que sofreu um ataque cardíaco – termo clínico para o coração que parou – até um hospital não tem efeito significante para sobrevivência.
Uma pesquisa anterior mostrou que os cuidados mantidos na ação do ataque cardíaco podem afetar no resultado. Segundo relato das Publicações de Emergências Médicas, o impacto do tempo de transportação seguindo das intervenções, contudo, são incertas.
O grupo de Spaite analisou os dados de mais de 15,000 pessoas do Ontário Preshospital Advanced Life Support (OPALS), em que estavam sendo procedidos desde 1991 a 2002. No total, aproximadamente 15% dos pacientes, o coração voltou a bater por conta própria, mas menos de 5% sobreviveram o suficiente para trocar de hospital. Para os sobreviventes, a média do tempo de transição foi de 4.0 minutos, nada significantemente diferente dos 4.2 minutos dos não sobreviventes.
Alguns fatores ajudam na sobrevivência, incluindo ter uma testemunha para o ataque cardíaco, reanimação cardiopulmonar por uma pessoa próxima, e uma ação rápida pelos serviços de emergências médicas.
Um editorial de acompanhamento sugere que o tempo de transporte não influencia, contanto que o tempo seja razoavelmente curto, como no presente estudo.
Segundo anotações dos médicos Jon C. Rittenberger e Clifton W. Callaway, da Universidade de Pittsburg, a pesquisa atual sugere que durações longas do transporte para pacientes pode ser seguro quando a distância da transportação são relativamente curtas.