Carlos Owens já mexeu com todo tipo de máquina trabalhando como mecânico para o exército, mas sempre sonhou em construir um mecha, nome pelo qual robôs gigantes – geralmente bípedes – são conhecidos em países de língua inglesa. Owens começou a construir o protótipo do robô, que tem mais de cinco metros, na sua casa, no Alaska, Estados Unidos. Seu sonho era que o mecha tivesse a capacidade de imitar os movimentos de seu piloto humano.

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Sem projetos em papel, ele primeiro fez um modelo em madeira do robô, e só depois passou a trabalhar com metal. O esquema de cabos e cilindros desenvolvido por Owens permite que o robô assustador levante os braços, dobre os joelhos, e até faça abdominais. O mecha obedece a comandos feitos pelo piloto, que fica dentro do robô, e recebe comandos transmitidos por cabos, que fazem com que seu sistema hidráulico permita os movimentos.

Depois de quatro anos trabalhando no projeto, que custou 25 mil dólares, Owens já está trabalhando em outros dois protótipos, modificando o primeiro modelo, para torná-lo mais leve e mais prático. Segundo ele, mechas podem ter uso militar e em construções, mas a primeira ideia que vem à mente é o entretenimento. A primeira aplicação seriam lutas entre mechas, parecidas com a destruição de carros, muito comum em feiras e festivais no interior dos EUA.

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