A genética é o principal fator causador da obesidade infantil e não necessariamente uma dieta altamente calórica, conclui uma equipe de cientistas da University College de Londres (UCL).
Segundo um estudo com cerca de 5 mil pares de gêmeos com idades entre oito e onze anos, em 77% dos casos os genes contribuíram diretamente para a massa corporal e as medidas da cintura. Apenas 23% das crianças sofria de obesidade por causas ambientais ou de dieta.
A professora Jane Wardle, que dirigiu o estudo, indicou que as crianças que nascem com o "gene da gordura" não são inevitavelmente obesos, mas devem trabalhar duro para manter a forma. "Em um meio ambiente como o de hoje, no qual existem oportunidades sem precedentes para que as crianças se alimentem em excesso e levem vidas sedentárias, não nos surpreende que estas tendências resultem em gordura", afirmou.
"Por essa razão é especialmente importante fornecer o melhor meio ambiente possível para as crianças, para ajudar a aqueles com maior risco genético à gordura", acrescentou.
