Filhote de mamute

O crânio de um mamute de 20 meses de idade, descoberto recentemente numa ilha do arquipélago da Nova Sibéria, foi apresentado durante a semana em Moscou (Rússia).

Nos restos procedentes de uma ilha do Oceano Ártico – únicos no mundo, segundo os paleontólogos russos -, podem ser vistos tecidos celulares que mostram o aparecimento dos caninos e dos demais dentes, o que os cientistas consideram uma particularidade muito rara, informou Evgueni Machtchenko, cientista do Instituto Paleontológico da Academia Russa de Ciências. O crânio, praticamente completo, comprova a conservação perfeita do corpo do filhote da era quaternária. Para os cientistas russos, sua presença nesta ilha onde, anteriormente, já haviam sido encontrados espécimes adultos de mamute, demonstra que os grandes mamíferos viviam ali há quase 70 mil anos. Segundo Vladimir Jegallo, do Museu Geológico Vernadski, essas descobertas contribuem para desenvolver a ciência do clima. Foram encontrados na Rússia 90% dos mamutes descobertos até hoje.

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