Disfunções linfáticas

A disfunção ou a ausência da vascularização linfática em membros superiores e inferiores do corpo humano podem trazer sérios desconfortos, tanto de ordem física quanto psicológica. Entender como se formam os chamados linfedemas, uma das conseqüências do mal funcionamento do sistema linfático, é uma das formas para que novos tratamentos possam surgir. O linfedema é o acúmulo anormal de proteínas e líquidos em regiões do corpo. Como os vasos linfáticos são os responsáveis por drenar essas substâncias que escapam do fluxo sangüíneo em direção aos tecidos, se eles não estiverem por lá, o que ocorre normalmente logo após uma cirurgia de retirada de um tumor, ou não trabalharem direito, um edema será formado na região. Pesquisas anteriores mostraram que mulheres que passaram por mastectomia, por exemplo, e desenvolveram o linfedema, apresentam problemas psicossociais e psicológicos em altas taxas se comparado com grupos de mulheres sem a disfunção. Preocupado com esse efeito colateral da retirada de tumores o linfedema também aparece em casos de elefantíase pesquisadores da unidade finlandesa do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre Câncer resolveram analisar o componente genético do problema. Os cientistas descobriram que uma mutação do gene chamado FOXC2 está relacionada com a disfunção de vasos linfáticos. Mais do que isso. A mesma alteração genética também faz com que as válvulas linfáticas, que impedem o refluxo da linfa, não trabalhem normalmente.

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