O autor norte-americano, Michael Cremo, que critica a teoria da evolução de Darwin no livro A História Secreta da Raça Humana, esteve ontem em Curitiba para o lançamento da obra no Brasil. No best-seller, ele afirma que a comunidade científica vem ignorando inúmeras descobertas que poderiam colocar em xeque a afirmação de que o homem e os macacos tiveram um ancestral comum. Embora não aborde com muita profundidade o assunto na obra, acha que a origem da humanidade tem explicação divina.
Cremo usa as descobertas científicas dos dois últimos séculos para contestar a teoria elaborada por Darwin. Ele se pauta principalmente pela data aceita para o surgimento dos primeiros seres humanos. A teoria darwinista afirma que o Homo sapiens surgiu há cerca de 100 mil anos, mas achados científicos revelariam que a Terra é habitada por seres humanos há milhões de anos. Afirma que alguns deles foram encontrados na América do Sul. Entre eles um crânio que foi achado a 50 metros de profundidade em camadas de rocha que datam de 1,5 milhão de anos.
Cremo conta que começou a se interessar pelo tema depois de ler sobre o assunto em vários textos como a Bíblia e o Alcorão. Decidiu então deixar de lado este material e começou a buscar relatos oficiais de arqueólogos.
No entanto, as provas estão sendo deixadas de lado e nunca fizeram parte de publicações que pudessem contestar a teoria da evolução. Segundo o pesquisador, existe um filtro de informações, a sociedade não tem acesso a elas. ?Ninguém se acha no direito de duvidar de cientistas. No entanto, hoje nos Estados Unidos já existe este debate?, fala.
Para ele, existem dois motivos que explicariam o fato de a teoria de Darwin não ser contestada. O primeiro deles seria porque a maioria dos cientistas são admiradores do seu trabalho e por isso não admitem a menor possibilidade de falhas. O outro seria o controle do poder. Alguns grupos monopolizam os sistemas educacionais e os que discordam são deixados de lado.
Para Cremo, o surgimento da humanidade só tem uma explicação: Deus.